sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Contra indicações da Prilocaína

Questão da UECE - Odontologia 2006

O uso de soluções anestésicas que contêm prilocaína deve ser evitado em pacientes que relatam
na anamnese:


A) hipotireoidismo.

B) diabetes mellittus.

C) metemoglobinemia congênita.

D) ansiedade.

Resposta Comentada:




A Prilocaína é um anestésico local do grupo amida e seu efeito anestésico se dá pelo bloqueio do impulso nervoso ao diminuir a permeabilidade da membrana neuronal aos íons sódio (mais informações sobre a forma de ação dos anestésicos, clique aqui e leia essa questão).

Em odontologia, a Prilocaína é geralmente associada ao vaso constritor "felipressina".

A principal contra indicação da prilocaína é seu uso em pacientes com qualquer condição associada a Oxigenação Deficiente.

O lance é o seguinte. O metabolismo da prilocaína, em especial seu anel aromático (ortoluidina) pode provocar ou exacerbar a metemoglobinemia.

E o que diabos é isso?

A Metemoglobina é a forma oxidada de hemoglobina. Ela não se liga ao oxigênio. todos possuem metemoglobina no sangue em um nível aceitável. Quando essa concentração aumenta além desses níveis, temos a tal metemoglobinemia.

A metemoglobinemia pode levar a sintomas como cianose, cefaleia, tonteiras, arritmias cardíacas, convulsões e podendo levar ao óbito.

Então, caros dentistas, se o paciente relatar que possui essa tal de metemoglobinemia ou qualquer outra condição que leve a uma oxigenação deficiente, não use a Prilocaína!!!

Ah! Em pacientes gestantes, a prilocaína também é contra indicada pelo seguinte: Seu vasoconstrictor, a felipressina, pode levar a uma contração intra uterina! E você não quer acelerar o parto de ninguém, não? fora que pode provocar a metemoglobinemia no feto!

Enfim, já dei a resposta, não? Letra C!




Bibliografia:

http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/livro_eletronico/dor.html#_Toc24791888

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Primeira etapa de um tratamento protético complexo

Questão da CESGRANRIO - Fiscal Sanitário Odontólogo Salvador 2011

Um paciente apresentou-se para tratamento no Centro Especializado de Odontologia com desgaste generalizado dos remanescentes dentários e ausência dos elementos 17, 26, 37, 46 e 47. Os dentes anteriores apresentam relação de topo, mas falta estabilidade oclusal nos posteriores. A distância entre as comissuras do lábio e do olho mede 45 mm. Quando se mediu com um compasso de Willis a distância entre o ponto nasal e o gnátio, foi encontrado o total de 38 mm.

Qual a primeira etapa para o tratamento desse paciente?


(A) Aumento da dimensão vertical, coroas veneer e próteses fixas sobre implantes posteriores para estabilizar a oclusão.

(B) Aumento da dimensão vertical, overlay para devolver a estrutura dental perdida e equilibrar a oclusão.

(C) Restabelecimento da dimensão vertical, coroas provisórias e próteses removíveis posteriores para estabilizar a oclusão.

(D) Diminuição da dimensão vertical, overlay para devolver a estrutura dental perdida e equilibrar a oclusão.

(E) Diminuição da dimensão vertical, coroas venner e próteses fixas sobre implantes posteriores para estabilizar a oclusão.

Resposta comentada:

Essa questão de odontologia não é muito difícil. Você só precisa de um pouco de conhecimento de prótese e se atentar aos detalhes. Então vamos, caros dentistas?

A primeira informação relevante é o desgaste generalizado das unidades remanescentes. Isso provavelmente nos diz que a dimensão vertical de oclusão (DVO) está reduzida.

Eu sei que vocês sabem, mas não custa lembrar o que é a tal DVO. Esta, nada mais é que a medida no plano vertical, que estabelece a relação entre a maxila e mandíbula quando os dentes posteriores estão ocluídos, independentemente destes serem naturais ou protéticos, hígidos ou restaurados.


A segunda informação relevante é a ausência de várias unidades posteriores e a relação em topo das anteriores. Lógico, o paciente tem que mastigar em algum lugar. Se lhes faltam os dentes posteriores ele tem que usar os anteriores. Estes últimos não são feitos para mastigação, então o desgaste acaba sendo uma consequência mais do que natural.

Depois ele frisa a falta de estabilidade oclusal nos dentes posteriores.

Por fim, a questão nos dá vários dados técnicos que até são relevantes, mas nem seriam necessários. Apenas confirmam tudo o que ele disse antes.

De qualquer forma vamos explicá-los.

Existe uma igualdade entre a distância que vai do ponto subnasal até o gnátio, e que vai do canto lateral do olho até a comissura bucal, com o paciente em relaxamento muscular.

No paciente em questão, as distancias são de 45 e 38, existindo uma disparidade de 7 pontos a menos na distância entre nasal e gnatio, provando a dimensão vertical reduzida.

Então vamos para o que nos interessa...O que deve ser feito numa primeira etapa do tratamento?

O que temos que corrigir? A dimensão vertical reduzida, o desgaste excessivo dos dentes remanescentes e as ausências dos posteriores.

A resposta correta a gente mata logo na primeira. Temos que restabelecer a dimensão vertical de oclusão. Então já vemos que a resposta é a letra C, pois é a única que fala sobre isso. A pegadinha é que muita gente poderia marcar "aumentar a dimensão vertical", o que não estaria de todo incorreto. O termo técnico mais correto, porém, é a busca pela normalidade.

Em seguida temos as outras deficiências. Gostaria de enfatizar que estamos numa primeira etapa de um tratamento protético complexo. O paciente está num desequilíbrio funcional, mas que levou tanto tempo para ocorrer que seu organismo está adaptado a ele. Então qualquer mudança que vamos fazer deve ser lenta e progressiva para que o sistema estomatognático se adapte a uma nova situação.

Sendo assim, não é interessante partir logo para tratamentos definitivos como coroas de porcelana, implantes e afins. Nesse caso optamos por coroas provisórias e próteses removíveis para restabelecer a oclusão e ir testando a adaptação do paciente a essa nova condição e podermos alterar facilmente durante esse período de adaptação, qualquer eventualidade.

Espero que tenha ficado claro! Resposta, letra C"

Bibliografia:

http://www.seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/viewFile/4066/3029

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Medidas empregadas na terapia periodontal básica

Questão da CESGRANRIO - Fiscal Sanitário Odontólogo Salvador 2011

São medidas empregadas na fase da terapia básica periodontal, EXCETO

(A) motivação e instrução de técnicas apropriadas de higiene bucal

(B) raspagem e alisamento radicular

(C) remoção de nichos de retenção de placa

(D) clareamento dental para adequação da cor dos dentes

(E) controle químico da placa supragengival

Resposta comentada:




Essa é tão boba que até tenho vergonha de postar aqui. Mas caiu num concurso de odontologia...Então quem sou eu para dispensá-la?

O enunciado nos pede que apontemos a alternativa que não está de acordo com a terapia periodontal básica.

A letra A fala de instrução nas técnicas de higiene bucal e motivação. Esse é o básico do básico para que o paciente possa manter uma saúde bucal e ,obviamente, periodontal. Correta.

A letra B fala de raspagem e alisamento radicular. Esse é o tratamento básico nas periodontites. Também correto.

A letra C nos diz que a remoção dos nichos de retenção de placa também está no básico da terapia periodontal.Sim...Correção de restaurações em excesso, por exemplo, faz parte dessa etapa básica. Correta.

A letra D fala em Clareamento dental para adequação da cor dos dentes. Claro que...Ei! Essa é a errada! O que coloração dental tem a ver com saúde periodontal??? Mudar a cor de um dente vai ajudar em que na manutenção de um periodonto saudável? Em nada! Então pode marcar essa!

Só para não deixar de comentar, a letra E também é correta, com o controle química da placa subgengival. O uso de substâncias para bochechos como a clorexidina são muito úteis na terapia periodontal.

Pronto...A letra D realmente é a falsa.

Sério...Não vou nem colocar bibliografia!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Classificação dos resíduos

Questão da CESGRANRIO - Fiscal Sanitário Odontólogo Salvador 2011

A classificação dos resíduos em grupos A, B, C, D e E, estabelecida na Resolução da Anvisa (RDC 306, de 7/12/2004), com base na composição e características biológicas, físicas e químicas, tem como finalidade propiciar o adequado gerenciamento desses resíduos, no âmbito interno e externo
dos estabelecimentos de saúde. O conhecimento dos resíduos dos grupos A, B, D e E é de grande relevância para a equipe de saúde em Odontologia.

Relacione os grupos às suas respectivas características.

I - Grupo A
II - Grupo B
III - Grupo D
IV - Grupo E

P - Resíduos com risco biológico
Q - Resíduos com risco químico
R - Resíduos perfurocortantes
S - Resíduos comuns
T - Resíduos radioativos

As associações corretas são:

(A) I - P , II - Q , III - S , IV - R

(B) I - Q , II - P , III - R , IV - T

(C) I - R , II - S , III - Q , IV - P

(D) I - S , II - R , III - T , IV - Q

(E) I - T , II - Q , III - P , IV - S


Resposta Comentada:




Questão relativamente fácil, mas é preciso um pequeno decoreba. Vamos lá, dentistas?

Vamos ver uma parte dessa tal RDC 306, de 7/12/2004, que nos fala um pouco sobre esses gripos:

" 1.3.3 – O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos

1.3.4 – O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.

1.3.5 – O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.

1.3.6 – O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo"



Ué...ele falou do A, B,C e E. Cadê o D? Ora...O D é o lixo comum ou, como diz no enunciado, Resíduo comum.

Sendo assim temos

Grupo A = Resíduos com risco biológico

Grupo B = Resíduos com risco químico

Grupo C = Resíduos radioativos

Grupo D = Resíduo comum

Grupo E = Resíduos perfurocortantes

Ligando os pontinhos, temos resposta letra "A"

Bibliografia:

http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2004/rdc/306_04rdc.htm

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quantidade de equipes de saúde da família por habitante

Questão da CESGRANRIO - Fiscal Sanitário Odontólogo Salvador 2011

Quantas equipes de saúde da família são necessárias para atender a um município de 40.000 habitantes?

(A) 5

(B) 10

(C) 15

(D) 20

(E) 23

Resposta comentada:




Para responder essa, precisaremos fazer uns cálculos simples. Coisa que dentista odeia fazer. Primeiro temos que saber por quantas pessoas uma equipe de saúde da família deve se responsabilizar.

Segundo a Portaria Nº 648, de 28 de Março de 2006:

"São itens necessários à implantação das Equipes de Saúde da Família:

I - existência de equipe multiprofissional responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus integrantes e composta por, no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde;"

Ou seja: Uma equipe para cada 4.000 habitantes.

Se a questão enfoca 40.000 habitantes, quantas equipes deveremos ter?

Sério que vocês querem que eu faça esse cálculo? Ok...

40.000/ 4.000 = 10

Pronto? Resposta Letra B!

Bibliografia:

http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2006/GM/GM-648.htm

domingo, 11 de setembro de 2011

Sobre o SIA/SUS

Em relação ao SIA/SUS, assinale a alternativa correta.

(A) É um sistema de informação da Estratégia Saúde da Família que permite o conhecimento da realidade da população acompanhada.

(B) A produção deve ser lançada trimestralmente.

(C) Os dados ficam disponíveis para verificação por até seis meses após sua realização.

(D) Apenas os municípios inseridos no Programa Saúde da Família devem inserir dados no SAI/SUS.

(E) É um sistema utilizado em todos os níveis de gestão, permitindo o acesso à informação sobre a rede de serviços e os procedimentos realizados pelas Unidades de Saúde.

Resposta Comentada:

Vamos lá, dentistas! Essa questão é fácil e com um pouco de conhecimento, você mata ela!




Vamos tratar desses tal de SIA/SUS. Que diabos seria isso?

SIA significa Sistema de Informações Ambulatoriais. Como o próprio nome diz, o SIA/SUS é um sistema que reúne informações sobre o registro de atendimentos ambulatoriais no SUS e usa esses dados para ajudar no gerenciamento dos serviços de saúde.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) um SIA é:

"aquele cujo propósito é selecionar os dados pertinentes a esses serviços e transformá-los na informação necessária para o processo de decisões, próprio das organizações e dos indivíduos que planejam, administram, medem e avaliam os serviços de saúde. Considera-se que a transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação e as recomendações para a ação."


O SIA gera informações referentes ao atendimento ambulatorial e que possam subsidiar os gestores estaduais e municipais no monitoramento dos processos de planejamento, programação, regulação, avaliação e controle dos serviços de saúde, na área ambulatorial.


A produção deve ser lançada mensalmente e todos os municípios, inseridos ou não na Estratégia Saúde da Família, devem alimentar este sistema com os procedimentos em saúde bucal no âmbito da atenção básica constantes da sua tabela de procedimentos. O SIA/SUS permite a verificação da produção em até três meses após a sua realização.

Agora, vamos às alternativas. A letra A é falsa,pois o sistema é utilizado em todos os níveis de gestão e não apenas na estratégia saúde da família.

A letra B é falsa, pois já vimos que os dados devem ser lançados mensalmente e não trimestralmente.

A letra C é falsa , pois os dados ficam disponíveis para verificação 3 meses e não seis.

A letra D é falsa ,pois todos os municípios inseridos ou não no Programa Saúde da Família devem alimentar o sistema.

A Letra E é a verdadeira, pois descreve exatamente o SIA/SUS.

Bibliografia:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Manual_Operacional_SIA_2010.pdf

http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad17.pdf

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Atrição, Abrasão, Abfração e Erosão Dental!

O desgaste dos dentes é um processo fisiológico, mas pode ser considerado patológico quando o
grau de destruição cria problemas funcionais, estéticos ou de sensibilidade dental. Relacione as
colunas e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

I. Abrasão

II. Erosão

III. Atrição

IV. Abfração

( ) Perda causada pelo contato entre dentes antagonistas durante a oclusão e a
mastigação.

( ) Perda causada pela ação física de um agente externo.

( ) Perda causada por processo químico.

( ) Perda na região de fulcro cervical por repetida pressão sobre os dentes causada
por estresse oclusal.

(A) IV – III – I – II.

(B) II – I – IV – III.

(C) III – I – II – IV.

(D) III – II – I – IV.

(E) I – III – IV – II.

Resposta Comentada:

Excelente questão para discutirmos uma das perguntas mais frequentes em concursos. Esses termos acabam confundindo muito profissional, pois clinicamente costumam ser parecidos.

Vamos revisar o básico dos desgastes patológicos nas unidades dentárias.

A Abfração Dental é um processo de perda de estrutura dental associada a estresse mastigatório na (nas) unidade (s). A força mastigatória causa um rompimento das ligações químicas dos cristais de esmalte, levando à perda de estrutura. Essa tal perda se dá na vestibular e na cervical das unidades afetadas. Geralmente afetam regiões subgengivais (uma grande diferença dela para os outros processos).




Lembram do filme "O grande dragão branco" quando Van Damme resolve dar porrada num monte de tijolos e só quebrar o de baixo? Pois é...É semelhante:




A Abrasão Dental é um processo de perda de estrutura dental devido a um processo mecânico anormal. Como exemplo podemos citar o uso incorreto e excessivo da escovação dental, palitos, fio dental e pasta de dentes com abrasivos.

Hábitos bucais nocivos como morder tampa de caneta, grampo de cabelo entre outros, também podem estar associados. Clinicamente se apresenta com um desgaste na superfície radicular exposta do dente com recessão gengival e na região cervical dos dentes anteriores.




A Atrição Dental é o processo de desgaste das unidades através da oclusão ou mastigação. Clinicamente pode-se observar um desgaste nas superfícies oclusais e incisais dos dentes afetados.

Em casos avançados, pode chegar a perda total da estrutura do esmalte.



Já na Erosão Dental, a perda de estrutura dentária se dá devido ao contato químico com algumas substancias, normalmente ácidas.( regurgitação, bebidas, frutas cítricas, etc).



Com essa revisão, acredito que fica fácil relacionar. Letra C!



Bibliografia:

http://www.forp.usp.br/rbt/images/revista/2006v2/n2/ens-at-p11-17.pdf

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sobre a Periodontite Pré Puberal

Questão da OAPC - Odontologia Fundação Estatal da Saúde da Família 2010

Preencha a lacuna abaixo e, em seguida, assinale a
alternativa correta.

A periodontite pré-puberal da dentição decídua
pode ocorrer de forma localizada, mas, em geral,
ocorre de forma generalizada. Apesar do início
exato ser desconhecido, normalmente pode-se
observar perdas ósseas ao redor dos dentes
decíduos a partir dos ____ anos de idade.


(A) 04
(B) 06
(C) 08
(D) 12
(E) 16

Resposta Comentada:




Vamos recordar aspectos da desse tipo de problema periodontal, caro dentista?

A Periodontite Pré Puberal é um tipo precoce de periodontite que pode acometer indivíduos após a erupção dos dentes decíduos, em geral aos 4 anos de idade.

Ela pode ser generalizada ou localizada, sendo que este último tipo se concentra nos primeiros molares decíduos ou, mais raramente, nos incisivos decíduos.

Em sua forma generalizada, a perda precoce das unidades dentais é comum e pode se propagar para a dentição permanente.

Bom...Já dei a resposta, não? Letra A, 4 anos!

Bibliografia:

http://www.periodontiamedica.com.br/downloads/aulas/Aula2-Classifica.pdf

http://pt.scribd.com/doc/56419222/CAPITULO-06-DOENCA-PERIODONTAL-EM-CRIANCAS-E-ADULTOS-JOVENS-BY-PROF%C2%BA-HUBERTT-GRUN-LIMA-VERDE

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Fatores sistêmicos associados à Hipercementose

Questão da OAPC - Fundação Estatal da Saúde da Família 2010

A hipercementose é uma deposição excessiva de
cemento não neoplásico que é contínuo ao
cemento radicular normal. Diferentes fatores
sistêmicos foram associados a um aumento na
deposição de cemento. Entre eles, está a


(A) hipofosfatasia.
(B) artrite.
(C) síndrome de Down.
(D) displasia ectodérmica.
(E) displasia oculodentodigital.

Resposta Comentada:

Vamos falar sobre hipercementose.




Como diz o enunciado, a Hipercementose, nada mais é que a deposição não-neoplásica de cemento excessivo, contínuo com o cemento radicular normal.

Radiograficamente ela se apresenta como um espessamento radicular, mas mantendo espaço do ligamento periodontal.

A hipercementose é assintomática e não requer tratamento. No entanto sua detecção é importante no planejamento de uma eventual exodontia.

Alguns fatores são comumente associados à hipercementose:

- Trauma oclusal;

- Inflamação adjacente (periodontal ou periapical);

- Ausência de dentes antagonistas;

- Fatores sistêmicos associados;

- Hiperpituitarismo ou gigantismo;

- Artrite, febre reumática;

- Calcinose.

Analisando as alternativas, vemos que a única relevante é a letra B!

Bibliografia:

http://www.paulogalvaoradiologiaoral.com.br/Hipercementose.html

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Sobre as atribuições e responsabilidades dos Gestores Municipais

Questão da OAPC - Fundação Estatal da Saúde da Família 2010


Analise as assertivas e assinale a alternativa que
apresenta as corretas. De acordo com a Política
Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no
SUS, as atribuições e responsabilidades dos
Gestores Municipais são



I. desenvolver ações educativas que possam
interferir no processo saúde-doença da
população e na melhoria da qualidade de
vida.

II. apoiar a realização de pesquisa na área de
gestão estratégica e participativa.

III. assumir responsabilidade pela coordenação
e execução das atividades de educação e
comunicação, no âmbito local.

IV. promover ações de informação e
conhecimento acerca do SUS, junto à
população em geral.

(A) Apenas I, II e III.

(B) Apenas II, III e IV.

(C) Apenas II e III.

(D) Apenas I, II e IV.

(E) I, II, III e IV.

Resposta Comentada:



Esse tipo de questão é uma chatice, pois a depender de como é formulada, exige decoreba ou raciocínio.

Para responder essa temos que ter conhecimento da "Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS". Você pode pegar esse arquivo na nossa página de downloads (clique aqui).

Este documento basicamente visa orientar as ações de governo na promoção, na qualificação e no aperfeiçoamento da gestão estratégica e democrática das políticas públicas,no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nas respectivas esferas de gestão.

Indo direto ao que interessa, a questão nos pede algumas atribuições dos gestores municipais. Vamos então ao item 5.3. Segue abaixo:

"5.3 Atribuições e Responsabilidades dos Gestores Municipais


1. Desenvolver processo de monitoramento e avaliação, abrangendo as diversas áreas da SMS.


2. Desenvolver ações educativas que possam interferir no processo saúde-doença da população e na melhoria da qualidade de vida.


3. Apoiar a realização de pesquisa na área de gestão estratégica e participativa.


4. Assumir responsabilidade pela coordenação e execução das atividades de educação e comunicação, no âmbito local.


5. Promover ações de informação e conhecimento acerca do SUS, junto à população em geral.


6. Apoiar os processos de educação popular em saúde, com vistas ao fortalecimento da participação social no SUS, bem como a educação permanente dos conselheiros municipais e dos conselhos de gestão participativa.


7.  Garantir a participação dos trabalhadores da saúde e dos usuários na formulação, no gerenciamento, na implementação e avaliação do processo permanente de planejamento participativo, construindo nesse  processo o plano municipal de saúde e submetendo-o à aprovação do conselho municipal de saúde.


8.  Submeter o relatório de gestão anual à aprovação do conselho municipal de saúde.


9.  Participar dos colegiados de gestão regionais, cumprindo suas obrigações técnicas e financeiras.


10.  Promover a eqüidade na atenção à saúde, considerando as diferenças individuais e de grupos populacionais, por meio da adequação da oferta às necessidades como princípio de justiça social e ampliação do acesso de populações em situação de desigualdade, respeitadas as diversidades locais.


11.  Gerir os sistemas de informação epidemiológica e sanitária de sua competência, bem como assegurar a divulgação de informações e análises, operar os sistemas de informação e alimentar regularmente os bancos de dados nacionais, assumindo a responsabilidade pela gestão, no nível local, dos sistemas de informação
e manter atualizado o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).


12.  Coordenar a implantação do componente Municipal de Auditoria do SUS.


13.  Implementar a auditoria sobre toda a produção de serviços de saúde, públicos e privados, sob sua gestão, tomando como referência as ações previstas no plano municipal de saúde e em articulação com as ações de controle, avaliação e regulação assistencial, e realizar auditoria assistencial da produção de serviços de saúde, públicos e privados, sob sua gestão.


14.  Apoiar o processo de mobilização social e institucional em defesa do SUS.


15.  Apoiar administrativa e financeiramente a Secretaria-Executiva do Conselho Municipal de Saúde(CMS).


16.  Viabilizar, administrativa e fi nanceiramente, a participação dos conselheiros municipais nas conferências municipais e estaduais de saúde.


17.  Promover, em parceria com o CMS, a realização das conferências municipais de saúde.


18.  Estimular o processo de discussão e de organização do controle social no espaço regional.


19.  Implementar ouvidoria municipal, com vistas ao fortalecimento da gestão estratégica do SUS, em consonância com as diretrizes nacionais.


20.  Apoiar a Política Nacional do HumanizaSUS."


Agora, analisando as alternativas, vemos que todas se enquadram entre os 20 itens. Sendo todas verdadeiras, nossa resposta é a letra E!

Bibliografia:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_estrategica_participasus_2ed.pdf

domingo, 4 de setembro de 2011

Quem fiscaliza os depósitos do SUS?

Questão da OAPC - Fundação Estatal da Saúde da Família 2010

Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde
(SUS) serão depositados em conta especial, em
cada esfera de sua atuação, e movimentados sob
fiscalização dos respectivos:

(A) Fundos de Saúde.

(B) Conferências de Saúde.

(C) Conselhos de Saúde.

(D) Planos de Saúde.

(E) Conselhos Nacionais de Secretários de Saúde.

Resposta Comentada:

Mais uma vez, Lei 8080/90 na mão! Olha só o que está escrito no Capítulo II, Art. 33:

"CAPÍTULO II

Da Gestão Financeira

Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde-SUS serão depositados em
conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos
respectivos conselhos de saúde.
"

Não tem nem muito o que pensar, não?



Resposta na lata: letra C! Lembrem que podem baixar a lei na nossa página de downloads.

Bibliografia:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf

sábado, 3 de setembro de 2011

Localização mais comum do carcinoma intra oral

O câncer de boca é uma denominação que inclui
várias localizações primárias de tumor. A
localização mais comum do carcinoma intra-oral é

(A) a língua.

(B) o assoalho de boca.

(C) o palato mole.

(D) a mucosa jugal.

(E) o palato duro.


Resposta Comentada:



O câncer de boca é o sexto tipo mais comum de câncer no mundo e o sétimo no Brasil.

Nos concursos de odontologia sempre cai pelo menos uma questão sobre isso. Invariavelmente essa questão trata sobre o mais comum deles (O carcinoma espinocelular), sobre localizações, sobre fatores predisponentes ou ainda sobre tratamentos. Então, caro dentista... Estude!

Essa questão específica trata das localizações. Então vamos nos concentrar nisso.

Como o próprio enunciado diz, quando falamos em câncer de boca, estamos generalizando uma condição que pode atacar diversas localizações primárias dentro dessa tal "boca".

As localizações padrão são, língua, assoalho de boca, lábio, palato e mucosa jugal. A grande maioria dos estudos mostram uma prevalência de câncer de boca na Língua!

Sendo assim, nossa resposta correta é a letra A.

Só para não perder a viagem, aproveito para falar mais um pouco sobre o câncer de boca.

O mais comum deles é, sem dúvida, o carcinoma espinocelar (também conhecido como carcinoma de células escamosas e carcinoma epidermóide). Cerca de 90 a 96% dos casos de câncer de boca são desse tipo.

A maior incidência é no sexo masculino e em caucasianos entre 50 e 70 anos. Os fatores de risco básicos são fumo, álcool e fatores irritantes como próteses mal adaptadas.

Eu costumo sempre usar a técnica visual para aprender essas coisas. Tento imaginar alguém marcante com essas características. Por exemplo: Que tal imaginar Antônio Fagundes com um copo de cachaça numa mão, um cigarro na outra e mostrando a língua? Homem,caucasiano, entre 50 e 70 anos, tabaco, álcool e predominante na língua.



Sacaram?

Bibliografia:

http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v11n4/06.pdf

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sobre Selantes em Odontopediatria

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

Com relação à utilização dos selantes em odontopediatria,
é correto afirmar que:

(A) são indicados nos casos de cárie rampante.

(B) são indicados em dentes sem cárie oclusal, mas com
cárie interproximal.

(C) são indispensáveis em dentes permanentes posteriores
com fóssulas e fissuras coalescidas.

(D) não é necessário avaliar os contatos oclusais dos
dentes após sua colocação.

(E) podem ser utilizados em dentes com cárie de fóssula
e fissura incipiente.


Resposta Comentada:




Vamos ler um pouco sobre selantes em odontopediatria.

Seu amigão Dr. Claudio Gaspari vai te ajudar em mais essa!

Os selantes nada mais são que resinas sintéticas fluidas, com alto poder de adesão, que são fixadas nos microporos do esmalte, após ataque ácido, usadas nas fóssulas e fissuras das unidades dentárias.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Técnica anestésica em crianças

Com relação à técnica anestésica do bloqueio do nervo
alveolar inferior em crianças, é correto afirmar que:

(A) o forame mandibular está situado inferiormente ao plano
oclusal mandibular.

(B) deve-se injetar rapidamente todo o tubete anestésico.

(C) não está indicada para exodontia de molares decíduos.

(D) a profundidade de inserção da agulha deve ser em média
de 25 milímetros.

(E) o volume necessário de anestésico para o bloqueio
deste nervo é de aproximadamente 3,6 mililitros.

Resposta Comentada:


Essa questão pode confundir um pouco entre duas alternativas.

Vou começar descrevendo as erradas. A letra B diz que devemos injetar o anestésico rapidamente. Sabemos que essa é errada, pois a técnica anestésica requer lentidão ao aplicar a anestesia. A velocidade excessiva pode levar a edemas e dor.

A letra C diz que a técnica anestésica do bloqueio do nervo alveolar inferior em crianças não é recomendada para exodontia de molares decíduos. Falsa, pois sabemos que essa é uma das indicações.

Essas indicações são:

Molares decíduos, PM e M permanentes.
Intervenções no lábio inferior.
Intervenções em língua.
Tecido mucoso e ósseo da mandíbula.

A letra E extrapola de errada. Diz que , para a tal técnica, devemos aplicar 3,6 ml...Isso são dois tubetes inteiros!!! Independente da técnica utilizada, a quantidade suficiente para anestesiar qualquer nervo bucal é 1,8ml. Veja abaixo uma tabela com Volumes de Anestésico Local Recomendados para Técnicas Maxilares (A) e Mandibulares (B), em adultos.





Ficamos então com a letra A e a D. As duas parecem corretas de alguma forma. A primeira diz que o forame mandibular está situado inferiormente ao plano oclusal mandibular. Isso é verdade. tanto que a técnica para anestesia deste nervo nas crianças, é diferenciada.


A segunda diz que a profundidade de inserção da agulha deve ser em média de 25 milímetros. Está quaaaaase certo. A inserção da agulha deve ser entre 20 a 25 mm. Então 25 não é a média e sim a inserção máxima! Errada por um detalhe!

Sendo assim, a nossa resposta é mesmo a letra A!



Bibliografia:

http://www.odontologia10.com/odonto-pediatria/ANESTESIA-EM-ODONTOPEDIATRIA.pdf

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Características odontológicas dos portadores da Síndrome de Down

Questão da OAPC - Fundação Estatal da Saúde da Família 2010

São características de pacientes portadores da
Síndrome de Down

(A) alta susceptibilidade à cárie, mas não à doença
periodontal.

(B) retardo na erupção dentária e maior tendência a
problemas periodontais.

(C) hipodontia e alta susceptibilidade à cárie.

(D) hipoplasia e alta susceptibilidade à cárie.

(E) hipotonia muscular e hipodontia.

Resposta Comentada:

Síndromes...Questões desse tipo costumam ser as mais difíceis dos concursos. Isso porque a banca adora pegar aquela síndrome obscura e rara, com um nome de um russo qualquer e te cobrar como se fosse o dia a dia do cirurgião dentista.

Grande parte dessas, a gente só acerta no chute mesmo. Por outro lado, outras síndromes fazem parte sim do dia a dia e devem ser estudadas com capricho. Uma delas é a Síndrome de Down.

Vou fazer um apanhado geral das características e depois fixar na parte odontológica.

A Síndrome de Down é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente.



Características físicas comuns aos portadores da Síndrome de Down são:

Olhos amendoados




Prega palmar transversa e única




Dedos curtos

Língua protusa

Pescoço curto

Pontos brancos na íris




Ponte nasal achatada

Além dessas características, a pessoa com Síndrome de Down ainda apresenta defeitos cardíacos congênitos, retardo mental de leve a moderado e imunidade celular diminuída.

Agora vamos ao que nos interessa...As características odontológicas.

Basicamente são 3:





Erupção tardia dos dentes

Baixa incidência de cáries

Alta susceptibilidade a doenças periodontais

A erupção tardia pode ser acompanhada de morfologia anormal e e alteração na sequência de erupção.

A baixa incidência de cáries pode ser justificada pela erupção tardia dos dentes, morfologia dental com poucas fissuras e composição salivar diferenciada.

Já a susceptibilidade a doenças periodontais se deve à dificuldade motora na higienização e a já comentada imunidade celular diminuída.

Depois dessa pequena revisão que seu amigão Dr. Claudio Gaspari fez... Acredito que esteja claro que a letra B é a verdadeira!

Bibliografia:

http://www.wwow.com.br/portal/revista/revista.asp?secao=5&view=artigos&id=183



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Primeiro Nível de Prevenção à Cárie Dentária

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

Dentre os procedimentos de prevenção da cárie dentária
listados abaixo, qual pode ser enquadrado no 1o nível de
prevenção?

(A) Nutrição adequada no período de formação dos dentes.

(B) Dentisteria operatória.

(C) Fluoretação da água.

(D) Selantes oclusais.

(E) Aplicação tópica de flúor.

Resposta comentada:




Mais uma questão sobre os Níveis de Prevenção da cárie dentária. Mais uma vez recomendo a leitura de uma questão anterior (clique aqui) onde tem tudo explicadinho.

A questão é direta: Qual alternativa se encontra no primeiro nível?

Então vamos lá:

O primeiro nível trata da Promoção de Saúde. São todos os métodos utilizados para que o organismo do indivíduo se torne menos susceptível a doenças em geral. Nesse nível, não nos preocupamos especificamente com a cárie e sim o indivíduo como um todo.

Então, analisando as alternativas, vemos que a E (aplicação tópica de flúor), B (Dentisteria operatória),C (Fluoretação da água)e D (Selantes oclusais) são todas específicas!

Sendo assim, a única que trata do indivíduo como um todo é a letra A, Nutrição adequada no período de formação dos dentes.

Afinal a nutrição adequada não vai apenas fortalecer os dentes e sim todo o organismo do sujeito.

Letra A verdadeira!

Bibliografia:

http://dentistaconcurseiro.blogspot.com/2010/10/4o-nivel-de-prevencao-da-carie-bucal.html

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sobre a proteção contra a cárie dentária

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

Na proteção contra a cárie dental, o meio pelo qual se procura
utilizar métodos de eficiência mensurável, comprovados, é
chamado de:

(A) proteção específica.

(B) reabilitação.

(C) promoção de saúde.

(D) limitação do dano.

(E) diagnóstico precoce.

Resposta Comentada:




Ok, Dr. Claudio Gaspari vai lhe ajudar em mais essa!

O texto fala na proteção contra a cárie dental. Então precisamos revisar os níveis de prevenção.
Isso está tudo explicadinho numa questão anterior (clique aqui) e recomendo que leiam por lá.

Mas, de qualquer forma, vamos tentar responder por aqui.

O texto nos fala de "proteção contra a cárie dental". Ou seja, o que vamos fazer para que a cárie não apareça. Se ela já apareceu, então descartamos. Sendo assim a letra B (reabilitação), D (limitação do dano) e E (diagnóstico precoce) estão eliminadas pois em todas, a cárie já apareceu.

Ficamos com as letras A e C. A letra C fala da promoção de saúde. Esse nível é altamente inespecífico. São medidas tomadas para aumentar a resistência do organismo. Mas especificamente à proteção contra cáries, é complicado de se mensurar. Acha que dá pra saber quantas cáries a menos aquela população teve por ter um novo sistema de esgoto no bairro? Difícil, não?

A letra A fala sobre a "proteção específica". Neste nível apresenta-se uma maior eficácia no combate a cárie através de medidas mais específicas e de eficiência comprovada.Proporciona maior redução dos índices de cárie em relação ao nível anterior. Aí sim podemos usar técnicas comprovadas na proteção contra a cárie (fluoretação das águas de abastecimento, por exemplo) e mensurar sua eficácia.

Então aqui estamos. A letra A é a verdadeira!

Bibliografia:

http://pt.scribd.com/doc/41297818/Carie-Dentaria




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Características do EDTA

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

No preparo mecânico e químico de canais radiculares, um dos
benefícios da irrigação com o ácido etilenodiaminotetracético
(EDTA) é:


(A) dissolver o esmalte durante o acesso.
(B) vedar o ápice radicular.
(C) lubrificar os canais radiculares.
(D) facilitar a localização dos canais radiculares.
(E) remover a lama dentinária (smear layer).

Resposta comentada:

Vamos ver quais são as características do EDTA para responder essa pergunta.




O EDTA (ácido etilenodiaminotetracético) apresenta propriedades como: ação descalcificante, capacidade de remoção de matéria inorgânica (smear layer), aumento da permeabilidade dentinária, abertura dos túbulos dentinários.

Sua utilização se dá como irrigação, na remoção da matéria inorgânica e abertura de túbulos, ou para instrumentação, em casos de canais com dentina muito calcificada, devido a sua ação quelante.

Sem mais delongas...Está na cara a resposta. Letra E. Lembrem, amigos. Essa questão é altamente batida em concursos. Falou em "EDTA", sempre as palavras "quelante" e "remoção de smear layer" vão estar presentes.

Bibliografia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/EDTA

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Constituição do SUS

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

Constitui o Sistema Único de Saúde (SUS) o conjunto
de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e municipais:

I - da Administração Direta;

II - da Administração Indireta;

III - das Fundações mantidas pelo Poder Público.

Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

(A) I, apenas.

(B) II, apenas.

(C) I e II, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.


Resposta Comentada:




Pergunta sobre o SUS, Lei 8080/90 na mão!

A resposta para essa pergunta está no Art.4:

"Art. 4º - O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por orgãos e instituições
públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde-SUS
"

Lendo isso, vamos às alternativas. A I é verdadeira (Administração Direta), a II também (Administração Indireta) e a III idem! (Fundações mantidas pelo Poder Público). Sendo assim, todas as 3 alternativas são verdadeiras e nossa resposta é a letra E!

Notem que praticamente todas as questões de SUS são cópias quase expressas da Lei 8080/90. Então essa garota tem que estar fresca na nossa mente!

Bibliografia:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf

domingo, 21 de agosto de 2011

Sobre a participação da iniciativa privada no SUS

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

A Lei no 8.080/90, que, entre outros aspectos, dispõe sobre
as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, estabelece que a participação da iniciativa privada no
Sistema Único de Saúde será em caráter:

(A) obrigatório.

(B) prioritário.

(C) complementar.

(D) proporcional à participação do Poder Público.

(E) excepcional, restrito às entidades filantrópicas e sem
fins lucrativos.

Resposta Comentada:




Estão com a Lei 8080/90 aí na mão? Vão precisar dela. Peguem na nossa página de Downloads.

A resposta para essa pergunta está no Art. 4 da lei. Vamos transcrevê-lo:

"Art. 4º - O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por orgãos e instituições
públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde-SUS.

§ 1º - Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais
e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos
inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para a saúde.

§ 2º - A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde-SUS, em caráter
complementar.
"

Lembrem! Quem tem o DEVER de promover, recuperar e manter a saúde é o Estado! Fora dele o que vier é complementar!

Resposta, letra C

Bibliografia:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf

sábado, 20 de agosto de 2011

Forças Armadas e o SUS

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

Em tempo de paz, os serviços de saúde das Forças Armadas
poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS):

(A) apenas em situações emergenciais ou de calamidade
pública na área de saúde.

(B) conforme convênio firmado para esse fim.

(C) por determinação unilateral dos Chefes dos Poderes
Executivos Federal, Estadual ou Municipal.

(D) por determinação unilateral dos Comandantes da
Marinha, Exército ou Aeronáutica.

(E) mediante autorização legislativa específica.

Resposta comentada:





Essa resposta está bem clara na Lei 8080/90 no Capítulo III, mais especificamente no Art.35, parágrafo 2:

"§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for firmado."

Ou seja, não é preciso uma calamidade pública ou decisões unilaterais do governo ou exército...Basta que eles firmem um convênio entre sí e pronto!

A resposta é a letra B.

Bibliografia:

http://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8080_190990.htm

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sobre os recursos destinados ao SUS

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

O orçamento da Seguridade Social destinará ao Sistema
Único de Saúde (SUS) os recursos necessários à
realização de suas finalidades, de acordo com a receita
estimada. A Lei no 8.080/90 prevê outras fontes de financiamento
do SUS, entre as quais NÃO se incluem os recursos
provenientes de:

(A) parcela dos impostos arrecadados pela União, Estados
e Municípios, prevista nos respectivos orçamentos
fiscais.

(B) alienações patrimoniais.

(C) doações e donativos.

(D) taxas e multas arrecadadas no âmbito do SUS.

(E) serviços que possam ser prestados sem prejuízo da
assistência à saúde.

Resposta Comentada:




Pergunta sobre o financiamento do SUS. A pergunta é clara...Vamos para a nossa conhecida Lei 8080/90 ! Lembrem que vocês podem baixar a lei na nossa página de Downloads.

Mais especificamente, para o Título V (Do Financiamento,)Capítulo I (Dos Recursos).

O enunciado é praticamente a redação do Art.31.

"Art. 31. O orçamento da Seguridade Social destinará ao Sistema Único de Saúde-SUS,
de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas
finalidades, previstos em propostas elaborada pela sua direção nacional, com a
participação dos órgãos de previdência social e da assistência social, tendo em vista as
metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias
"

Já a resposta está no Art. 32:

"Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:

I - (VETADO)

II - serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;

III - ajuda, contribuições, doações e donativos;

IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;

V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema
Único de Saúde-SUS; e

VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
"



Agora vamos ver o que a questão nos pede... O segredo está nas palavras "outras fontes". Ou seja, ele não nos pergunta a fonte principal e sim "OUTRAS FONTES".

Sendo assim, a resposta é a letra A é a falsa!

Bibliografia:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sobre a gengivectomia

Com relação à técnica de gengivectomia descrita por
Goldman (1951), e utilizada até hoje, é INCORRETO afirmar
que:

(A) para proteger a área incisada, a superfície cruenta deve
ser coberta com cimento cirúrgico periodontal.

(B) para a incisão gengival pode-se usar um Gengivótomo
de Kirkland no 15/16.

(C) a incisão na altura da bolsa periodontal deve ser feita de
maneira perpendicular à gengiva, e nunca biselada.

(D) após a preparação do campo operatório, as superfícies
radiculares expostas devem ser cuidadosamente raspadas
e alisadas.

(E) na terapia de bolsas periodontais, é considerada uma
alternativa para raspagem subgengival.

Resposta comentada:

Vamos revisar essa técnica padrão nas gengivectomias.


Após uma higiene inicial com raspagem e alisamento radicular, partimos para a anestesia e marcação dos pontos guia com uma sonda periodontal.




Em seguida partimos para a incisão utilizando gengivótomos de Kirkland 15, 16 ou Goldman Fox 7.

Essa tal incisão é feita em forma de bisel externo fazendo o contorno que se deseja.

Posteriomente, com o uso de curetas e raspadores, remove-se os tecidos excisionados e de granulação presente no leito da ferida.

Em seguida, protegemos a ferida com cimento cirúrgico, que deve permanecer por no máximo 10 dias.


Pronto...Essa é a técnica de forma bem resumida. Sempre podem existir variações, mas no fim os princípios são os mesmos.

Então, analisando as alternativas, a única que foge desses princípios é a letra C, pois ela erra ao dizer que o angulo da incisão deve ser reto e não biselado. Como ele pede a letra errada, essa é a resposta!




Bibliografia:

http://www.unit.br/Publica/2010-2/BS_GENGIVECTOMIA.pdf

sábado, 13 de agosto de 2011

Sobre a Gestão Financeira do SUS

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

No que se refere à gestão financeira do Sistema Único de
Saúde (SUS), está correto afirmar que metade dos recursos
destinados aos municípios será distribuída, independente
de qualquer procedimento prévio, segundo o(as):

(A) perfil epidemiológico da população a ser coberta.
(B) desempenho técnico, econômico e financeiro no período
anterior.
(C) ressarcimento do atendimento a serviços prestados para
outras esferas de Governo.
(D) quociente de sua divisão pelo número de habitantes do
município.
(E) características quantitativas e qualitativas da rede de
saúde na área.

Resposta comentada:




Opa! Vamos estudar um pouco sobre o SUS. Em especial sobre sua gestão financeira.

E onde devemos procurar isso? Na famosa Lei 8080/90, oras! Querem lembrar? Baixem a lei aqui no blog, na página de Arquivos para Downloads.

O Capítulo II da lei trata justamente da gestão financeira. É onde devemos concentrar nossa leitura para responder essa questão.

O Art. 35 diz que para estabelecer o valor a ser repassado, vários fatores serão avaliados como:

I - perfil demográfico da região;

II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;

III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;

IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;

V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;

VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede

VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.


Porém...No parágrafo 1 ele diz:

"Metade dos recurso destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo
o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer
procedimento prévio. "

Opa!!! Praticamente as mesmas palavras do enunciado.

Ou seja...Existe parte da grana que é variável a depender de certas situações, mas...independente de qualquer variável, parte dos recursos será enviada se baseando no número de habitantes dos municípios.

Letra D!!!

Bibliografia:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf

domingo, 10 de julho de 2011

Para que serve a broca Gates-Glidden?

Questão da CESGRANRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS 2005

Em qual fase do tratamento endodôntico é normalmente
utilizada a Broca de Gates-Glidden?

(A) Acesso à cavidade pulpar.
(B) Alargamento da porção cervical do canal.
(C) Instrumentação apical.
(D) Recuo escalonado.
(E) Obturação.

Resposta comentada:




Vamos a uma pequena revisão sobre esse instrumento.

A broca Gates- Glidden é um instrumento bastante utilizado pelos endodontistas no preparo mecânico dos condutos radiculares.

Ela possui uma ponta ativa em forma de chama, com diâmetros variáveis.

N.1 = 0,50mm
N.2 = 0,70mm
N.3 = 0,90mm
N.4 = 1,10mm
N.5 = 1,30mm
N.6 = 1,50mm

Note que a diferença é de 0,20mm para cada número. Então basta decorar o N.1 (0,40) e essa variável (0,20) que saberemos todos os outros.

Sua indicação é o alargamento da porção médio e cervical dos condutos.

Com essa revisão, seu amigo Dr. Claudio Gaspari já te deu a resposta: Letra B!

Bibliografia:

http://www.forp.usp.br/restauradora/endodontia/temas/instrumental/instrumental_motor.html

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sobre Responsabilidade Profissional do Cirurgião Dentista

No que diz respeito à responsabilidade profissional, marque a
opção FALSA.

A) A responsabilidade odontológica é, via de regra , contratual.

B) A responsabilidade civil do profissional liberal, em especial
do cirurgião-dentista, nem sempre será aferida
mediante a verificação de culpa, conforme dispõe o Código
de Defesa do Consumidor.

C) Para se definir uma obrigação como de resultado, é preciso
se observar a forma de contratação e a possibilidade
física de se atingir o resultado útil da obrigação contratada.

D) Ao contrário do que afirmam muitos autores, a obrigação
do cirurgião-dentista é sempre de resultado.

Resposta comentada:

Vamos analisar cada alternativa. A letra "A" fala que a responsabilidade do cd é "contratual". Existem dois tipos de responsabilidade. A contratual e a extracontratual. Extracontratual é aquela em que, antes de ocorrer o dano, não existe um contrato prévio entre o prejudicado e o causador do dano.

Como a relação entre dentista e paciente, via de regra, ocorre num acordo envolvendo consulta, diagnóstico, proposta de tratamento e aceitação, estabelece-se um contrato (mesmo que ele não seja escrito). Afinal você não sai aí pelas ruas, abordando as pessoas e "arrancando" seus dentes à força.

Sendo assim, a relação,via de regra, é contratual. Está correta.

OBS: A relação entre CD e paciente também  pode ser extracontratual. Podemos exemplificar num acidente onde o paciente é trazido de urgência do local do sinistro para uma cirurgia buco maxilo facial.Neste caso não existe escolha, por parte do paciente, do profissional que vai atendê-lo, muito menos possibilidade de assinar nenhum contrato.

A letra B fala que a responsabilidade do CD nem sempre será aferida mediante a verificação de culpa segundo o CDF. No Artigo 14 desse mesmo código temos:

"O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos."

Temos ainda:

"§ 3º - O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:

I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;

II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro."

Então está claro que a alternativa está correta.
A letra C trata das obrigações do profissional. Existem duas. As obrigações de meios e de resultados. A de meios significa que o profissional tem os meios para resolver o problema, mas não pode garantir um resultado satisfatório. A obrigação de resultados implica numa garantia da obtenção do resultado positivo. A alternativa está correta, pois para podermos definir o tipo de obrigação, é preciso analisar o caso individualmente. Está correta.



Só sobrou a letra D. Vamos ver por que ela é falsa?

Ela já começa ridicularmente incorreta só na seguinte frase "Ao contrário do que afirmam muitos autores...". Caramba!!! A alternativa quer que você vá de encontro com a opinião de "muitos autores". Olha...Você pode até ser bom, mas os "muitos autores" juntos com certeza são melhores que você. Em seguida temos a famosa palavrinha mágica do erro: "Sempre". Já batemos muito isso aqui no blog. Tenham cuidado com Sempre, nunca e similares. Em biologia essas palavras invariavelmente não são usadas. Então costumam denunciar alternativas falsas em questões de provas.

Apesar da obrigação do cirurgião dentista tender a ser de resultado, cabe a investigação de cada caso. Eu posso garantir que a restauração vai dar certo e o dente não vai quebrar se o paciente tem bruxismo severo? Ok...Mas você explicou isso ao paciente? Anotou na ficha clínica? Ele assinou? Se você não fez nada disso, ela se torna obrigação de resultados. Se você tomou todos os cuidados, ela pode ser caracterizada como de meios.

Sacaram a importância de explicar tudo e, principalmente registrar tudo?


Bibliografia:

http://jusvi.com/artigos/499

http://jus.uol.com.br/revista/texto/4347/responsabilidade-civil-do-cirurgiao-dentista

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

De quem é a posse e a guarda dos prontuários?

Questão SSP CE UECE - Perito (Odontólogo)  2003

O prontuário é documento singular para o conhecimento, a
qualquer tempo, do diagnóstico e tratamento realizados, assim
como do prognóstico e eventuais intercorrências. É composto
de toda a documentação produzida em função do tratamento
dentário, como fichas clínicas, radiografias, modelos,
traçados etc. Sua posse é :

A) do profissional, com guarda do paciente

B) do profissional, como também sua guarda

C) do paciente, com guarda do profissional

D) do paciente, como também sua guarda

Resposta comentada:



Para  responder essa vamos ver o que diz o Código de Ética Odontológica. Se lermos o Artigo 5, que trata dos deveres fundamentais dos profissionais ou entidades de odontologia, teremos as seguintes afirmações:

São deveres fundamentais dos profissionais:

#Elaborar e manter atualizados os prontuários de pacientes, conservando-os em arquivo próprio;

#Garantir ao paciente ou seu responsável legal, acesso ao seu prontuário, sempre que for expressamente solicitado, podendo conceder cópia do documento, mediante a recibo de entrega;

Sendo assim, fica claro que o dono (posse) do prontuário é o paciente (já que ele pode ter acesso a hora que quiser), mas a obrigação de guardar o prontuário cabe ao CD.

A resposta é a letra "C"

bibliografia:

Código de ética odontológica