Questão da Fundação Carlos Chagas - TRT 2003
Pergunta: Durante a confecção de um preparo para coroa metalocerâmica
no dente 26, observa-se que o término cervical
distal encontra-se a 0,5 mm da crista óssea. Visando a
saúde periodontal, deve-se realizar
(A) gengivectomia interna para permitir uma correta
adaptação da coroa nesta região.
(B) a moldagem do dente com casquete, pois esta
distância não interfere no tratamento restaurador.
(C) a confecção de uma restauração provisória bem
adaptada para que esta direcione e afaste a gengiva
nesta região.
(D) raspagem e alisamento corono-radicular da região
para recuperar a integridade marginal da área do
"col".
(E)) cirurgia periodontal com osteotomia para recuperação
da distância biológica.
Resposta Comentada:
Para responder essa questão precisamos estudar um pouco de distâncias biológicas aplicadas em prótese. Lembram disso? Dr Claudio Gaspari vai refrescar sua memória.
Considera-se como distância biológica o espaço entre a crista óssea alveolar e o fundo do sulco gengical histológico. Apesar de ocorrerem variações, convencionou-se a distância de 3 mm como sendo a saudável. Distância mínima aproximada dos términos cervicais de restaurações ou próteses para não haver injúrias no periodonto.
As medidas médias são de 0.69mm para o sulco gengival, 0.97mm para o epitélio juncional e 1.07 para a inserção conjuntiva. Arredondamos para 3mm.
A pergunta diz que o término do preparo protético está a 0,5mm da crista óssea. Ou seja, devemos fazer algo para recuperar essa distância biológica.
A letra A diz que devemos fazer uma gengivectomia. Ora! A gengivectomia vai remover tecido gengival, mas não vai conseguir aumentar a distância entre o preparo e a crista óssea. O problema não é excesso gengival. Falsa!
A letra B diz que já podemos passar para a fase de moldagem, pois a distância é aceitável. Errado. Já deixamos claro que o preparo invade a distância biológica.
A letra C diz que a confecção de um provisório direcionando e afastando a gengiva pode resolver o problema. Falso.Condicionar a gengiva não vai reestabelecer distâncias biológicas.
A letra D diz que devemos fazer uma RAR na área do col (tecido gengival não queratinizado interdental)... Isso também não resolve nosso problema. Falso.
A letra E diz que devemos recuperar a distância biológica fazendo uma cirurgia de aumento de coroa clínica, que consiste não só na adaptação gengival, como na osteotomia (remoção óssea) até que a distância entre o término cervical e a crista óssea fiquem num nível aceitável. Achamos nossa resposta correta!
DICA: "Fundamentos de Prótese Fixa" Shillingburg Jr, Herbert T.; Hobo, Sumiya; Whitsett, Lowell D.; Jacobi, Richard; Brackett, Susan E.
Bibliografia:
http://www.uepg.br/propesp/publicatio/bio/2000/07.pdf
http://odontogeral.kit.net/anatomiadagengiva.html
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Prótese fixa e distância biológica periodontal
Marcadores:
Periodontia,
Prótese
sábado, 20 de novembro de 2010
Diagnóstico de pulpite!
Questão da NE consultoria - Prefeitura Municipal dos Palmares 2007
Resposta Comentada:
Já vi essa mesma questão em uns 4 ou 5 concursos diferentes. Então vamos conhecê-la bem.
Basicamente temos que ter um conhecimento de diagnóstico, especificamente a diferenças entre as Pulpites, já que todas as alternativas são deste tipo. Então vamos lá!
As Pulpites são basicamente processos inflamatórios da polpa vital. Importante deixar claro que elas não são doenças diferentes e sim diferentes estágios evolutivos da mesma doença.
O mais brando se chama Hiperemia ( Pulpite focal reversível). Nesse caso a polpa reage a um agente agressor aumentando a corrente sanguínea na região. A inflamação é pequena, a polpa aumenta de volume no confinado espaço da câmara pulpar e causa dor. Se o estímulo agressor cessar, a condição retorna a normalidade sem deixar sequelas. Ou seja, é um quadro reversível.
Se o estímulo agressor não cessa, a condição já se agrava para uma inflamação mais intensa, e irreversível. A fase intermediária entre os processos reversíveis e irreversíveis, pode ser chamada de Pulpite de transição, pois exibe características dos dois tipos.
Entrando no quadro irreversível, ela pode ser de dois tipos: Aguda ou crônica.
Pulpite Aguda: Neste caso a polpa não possui contato com o meio exterior. Assim a pressão interna, causada pelos exsudatos provenientes da inflamação, causa uma dor forte no paciente que não é resolvida com analgésicos (apenas abrandada). A morte pulpar ocorre com maior rapidez.
Pulpite crônica: Neste caso existe contato da polpa com o meio exterior. É uma forma de pulpite assintomática, pois como não existe confinamento, os exsudatos da inflamação são drenados para o meio bucal e não comprime a polpa. O processo de mortificação acontece mais lentamente. Pode ser subdivida em dois tipos.
1) Pulpite crônica ulcerativa: Neste caso a polpa exposta no meio bucal é acometida por uma úlcera de aspecto granuloso com fácil sangramento. Abaixo da úlcera temos uma barreira leucocitária e, mais abaixo, tecido com aspecto de normalidade.
2) Pulpite crônica hiperplásica: Acomete com maior frequência molares jovens com grande exposição da câmara pulpar. A polpa dental fica hiperplasiada e apresenta aspecto de pólipo de cor avermelhada. Também apresenta fácil sangramento.
Pronto. Com essa revisão, vamos tentar responder. O enunciado diz que existe exposição da câmara pulpar. Aí já eliminamos a alternativa C, pois não pode ser um quadro reversível. Sendo assim é irreversível e a letra C está correta.
Mas se você marcar essa, vai perder o ponto. Estamos numa daquelas questões onde é necessário marcar a "mais correta". A letra C está certa, mas não é a mais específica.
O enunciado diz que não dói mesmo ao toque, embora sangre facilmente. Esse quadro é compatível com a letra A e B. Como ele não dá mais descrições e nós não podemos ver o dente para ver a cara da polpa, temos que nos basear nos outros detalhes.
O Paciente é jovem e o dente acometido é um molar. E como vimos na nossa revisão, a Pulpite crônica hiperplásica é mais frequente nesse tipo de caso. Sendo assim a resposta mais correta é a letra A.
Na minha humilde opinião essa questão caberia recurso, pois várias alternativas estão compatíveis com um possível diagnóstico. Mas ela é importante para que a gente revise o assunto!
DICA: "Urgências em Endodontia" Manoel Eduardo de Lima Machado
Bibliografia:
www.forp.usp.br/restauradora/polpa.htm
Pergunta: Paciente jovem, com 12 anos, apresenta uma cárie profunda com exposição da câmara pulpar no elemento 26. O processo não dói, mesmo ao toque, embora sangre facilmente. O provável diagnóstico é:
a) pulpite crônica hiperplásica
b) pulpite crônica ulcerativa
c) pulpite reversível
d) pulpite irreversível
e) pulpite de transiçãoResposta Comentada:
Já vi essa mesma questão em uns 4 ou 5 concursos diferentes. Então vamos conhecê-la bem.
Basicamente temos que ter um conhecimento de diagnóstico, especificamente a diferenças entre as Pulpites, já que todas as alternativas são deste tipo. Então vamos lá!
As Pulpites são basicamente processos inflamatórios da polpa vital. Importante deixar claro que elas não são doenças diferentes e sim diferentes estágios evolutivos da mesma doença.
O mais brando se chama Hiperemia ( Pulpite focal reversível). Nesse caso a polpa reage a um agente agressor aumentando a corrente sanguínea na região. A inflamação é pequena, a polpa aumenta de volume no confinado espaço da câmara pulpar e causa dor. Se o estímulo agressor cessar, a condição retorna a normalidade sem deixar sequelas. Ou seja, é um quadro reversível.
Se o estímulo agressor não cessa, a condição já se agrava para uma inflamação mais intensa, e irreversível. A fase intermediária entre os processos reversíveis e irreversíveis, pode ser chamada de Pulpite de transição, pois exibe características dos dois tipos.
Entrando no quadro irreversível, ela pode ser de dois tipos: Aguda ou crônica.
Pulpite Aguda: Neste caso a polpa não possui contato com o meio exterior. Assim a pressão interna, causada pelos exsudatos provenientes da inflamação, causa uma dor forte no paciente que não é resolvida com analgésicos (apenas abrandada). A morte pulpar ocorre com maior rapidez.
Pulpite crônica: Neste caso existe contato da polpa com o meio exterior. É uma forma de pulpite assintomática, pois como não existe confinamento, os exsudatos da inflamação são drenados para o meio bucal e não comprime a polpa. O processo de mortificação acontece mais lentamente. Pode ser subdivida em dois tipos.
1) Pulpite crônica ulcerativa: Neste caso a polpa exposta no meio bucal é acometida por uma úlcera de aspecto granuloso com fácil sangramento. Abaixo da úlcera temos uma barreira leucocitária e, mais abaixo, tecido com aspecto de normalidade.
2) Pulpite crônica hiperplásica: Acomete com maior frequência molares jovens com grande exposição da câmara pulpar. A polpa dental fica hiperplasiada e apresenta aspecto de pólipo de cor avermelhada. Também apresenta fácil sangramento.
Pronto. Com essa revisão, vamos tentar responder. O enunciado diz que existe exposição da câmara pulpar. Aí já eliminamos a alternativa C, pois não pode ser um quadro reversível. Sendo assim é irreversível e a letra C está correta.
Mas se você marcar essa, vai perder o ponto. Estamos numa daquelas questões onde é necessário marcar a "mais correta". A letra C está certa, mas não é a mais específica.
O enunciado diz que não dói mesmo ao toque, embora sangre facilmente. Esse quadro é compatível com a letra A e B. Como ele não dá mais descrições e nós não podemos ver o dente para ver a cara da polpa, temos que nos basear nos outros detalhes.
O Paciente é jovem e o dente acometido é um molar. E como vimos na nossa revisão, a Pulpite crônica hiperplásica é mais frequente nesse tipo de caso. Sendo assim a resposta mais correta é a letra A.
Na minha humilde opinião essa questão caberia recurso, pois várias alternativas estão compatíveis com um possível diagnóstico. Mas ela é importante para que a gente revise o assunto!
DICA: "Urgências em Endodontia" Manoel Eduardo de Lima Machado
Bibliografia:
www.forp.usp.br/restauradora/polpa.htm
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Diagnóstico Oral,
Endodontia
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O que vem a ser ULOTOMIA?
Questão da Fundação Carlos Chagas - TRT 2003
Pergunta: A ulotomia consiste em
(A) curetagem visando à eliminação de osso necrosado,
indicada em casos de osteomielites dos maxilares.
(B) remoção cirúrgica do freio labial inferior, com
inserção anormal na parede alveolar, provocando
retração gengival.
(C) obtenção cirúrgica de um fragmento tecidual,
indicada em lesões com suspeita de malignidade,
como medida preventiva do câncer bucal.
(D)) remoção cirúrgica da mucosa sobreposta a um
dente não irrompido, indicada em caso de atraso na
erupção sem causa aparente.
(E) remoção cirúrgica do freio labial superior, com
inserção baixa na parede alveolar, provocando um
diastema entre os incisivos centrais.
Resposta comentada:
Vamos a mais uma questão de cirurgia. Agora em debate, a Ulotomia. O que vem a ser e quais as indicações?
A Ulotomia é um procedimento cirúrgico simples que consiste numa pequena incisão na mucosa que recobre um dente permanente não irrompido.
É indicado quando o cirurgião dentista detecta um atraso na erupção da unidade permanente e diagnostica o problema como sendo causado por uma resistência maior da gengiva.
Com a Ulotomia, o processo de erupção é liberado.
Com essas informações, podemos marcar a letra D, como verdadeira!
Mas e as outras?
A letra A trata do processo de curetagem do osso necrosado em osteomielites (uma inflamação dos ossos e medula). Essa cirurgia é chamada de curetagem, mesmo.Não tem outro nome específico.
A letra B fala da remoção cirurgica do freio labial inferior...O nome dessa cirurgia é "frenectomia".
A letra C descreve o processo das "biópsias", cirurgia cujo objetivo é remover parte ou totalidade de lesões para estudo de malignidade.
A letra E tmbém descreve uma "frenectomia", mas no freio labial superior.
Bibliogafia:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081014141744AA6iEP8
http://www.odontologiainfantil.8m.com/publicacoesa23.htm
Pergunta: A ulotomia consiste em
(A) curetagem visando à eliminação de osso necrosado,
indicada em casos de osteomielites dos maxilares.
(B) remoção cirúrgica do freio labial inferior, com
inserção anormal na parede alveolar, provocando
retração gengival.
(C) obtenção cirúrgica de um fragmento tecidual,
indicada em lesões com suspeita de malignidade,
como medida preventiva do câncer bucal.
(D)) remoção cirúrgica da mucosa sobreposta a um
dente não irrompido, indicada em caso de atraso na
erupção sem causa aparente.
(E) remoção cirúrgica do freio labial superior, com
inserção baixa na parede alveolar, provocando um
diastema entre os incisivos centrais.
Resposta comentada:
Vamos a mais uma questão de cirurgia. Agora em debate, a Ulotomia. O que vem a ser e quais as indicações?
A Ulotomia é um procedimento cirúrgico simples que consiste numa pequena incisão na mucosa que recobre um dente permanente não irrompido.
É indicado quando o cirurgião dentista detecta um atraso na erupção da unidade permanente e diagnostica o problema como sendo causado por uma resistência maior da gengiva.
Com a Ulotomia, o processo de erupção é liberado.
Com essas informações, podemos marcar a letra D, como verdadeira!
Mas e as outras?
A letra A trata do processo de curetagem do osso necrosado em osteomielites (uma inflamação dos ossos e medula). Essa cirurgia é chamada de curetagem, mesmo.Não tem outro nome específico.
A letra B fala da remoção cirurgica do freio labial inferior...O nome dessa cirurgia é "frenectomia".
A letra C descreve o processo das "biópsias", cirurgia cujo objetivo é remover parte ou totalidade de lesões para estudo de malignidade.
A letra E tmbém descreve uma "frenectomia", mas no freio labial superior.
Bibliogafia:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081014141744AA6iEP8
http://www.odontologiainfantil.8m.com/publicacoesa23.htm
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Cirurgia
Sobre endodontia de dentes decíduos...
Questão da Cesgranrio - Petrobrás 2008
Pergunta: Com relação ao tratamento endodôntico de dentes decíduos, é correto afirmar que
a) brocas Largo para a limpeza e modelação dos canais radiculares são as mais indicadas.
b) condutos radiculares destes dentes devem ser selados com guta-percha plastificada.
c) pastas obturadoras com formocresol devem ser usadas em dentes com polpa não vital.
d) dentes tratados endodonticamente devem receber restaurações provisórias por, no mínimo, três anos.
e) pasta KRI apresenta como componente o iodofórmio e tem alta taxa de reabsorção, em sincronia com a raiz decídua.
Resposta Comentada:
Vamos comentar cada alternativa. A primeira trata das brocas de largo. Essas são usadas com o objetivo de melhorar o afunilamento do canal após a intrumentação ou para desobstruir parte da guta-percha durante o preparo para pino intracanal. Ela deve ser usada exclusivamente em dentes permanentes. Ou seja, nada de Largo em decíduos.
A segunda alternativa erra por causa do "deve". A guta percha não é um material usado em obturações de canais de decíduos. Lembrem: As raizes das unidades decíduas vão se reabsorver com o tempo. Mesmo que o dentista conseguisse travar o cone, a guta-percha não acompanharia essa reabsorção e ficaria totalmente aquem do ápice. O uso da guta como selador é usado apenas em casos de unidades decíduas que necessitam pinos intracanais como reforço de reconstruções. E mesmo assim, a endodontia é feita com pastas obturadoras convencionais para decíduos, como a Guedes-Pinto por exemplo. A Guta, quando usada, selaria o terço cervical. Ou seja...A guta não "deve"... ela "pode" ser usada como selador.
Vamos para a próxima. O Formocresol é uma mistura de formol e cresóis (como o próprio nome diz) e possui ação fixadora da polpa vital. Assim é usada com mais frequência em casos de pulpotomia. Existem pastas obturadoras contendo formocresol na fórmula, mas também apenas em casos de endodontia de decíduo com polpa viva.
Vamos para a letra D. Essa é tão esdrúxula que a gente elimina em menos de um segundo. Manter uma restauração provisória por 3 longos anos? As vezes obturações definitivas não duram isso com pacientes "porcões", imagine uma restauração provisória!!!
A letra E fala da pasta KRI, usada em obturações de decíduos. Essa pasta contém na sua fórmula o iodofórmio (além de PMCC e mentol).Uma boa característica é a rápida dissolução, inclusive quando estravasa. Assim acompanha a reabsorção radicular. Questão verdadeira!!!
Bibliografia:
http://www.forp.usp.br/restauradora/endodontia/temas/instrumental/instrumental_motor.html
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/929/92960110.pdf
http://www.maquira.com.br/ver_produto.php?id=23
Pergunta: Com relação ao tratamento endodôntico de dentes decíduos, é correto afirmar que
a) brocas Largo para a limpeza e modelação dos canais radiculares são as mais indicadas.
b) condutos radiculares destes dentes devem ser selados com guta-percha plastificada.
c) pastas obturadoras com formocresol devem ser usadas em dentes com polpa não vital.
d) dentes tratados endodonticamente devem receber restaurações provisórias por, no mínimo, três anos.
e) pasta KRI apresenta como componente o iodofórmio e tem alta taxa de reabsorção, em sincronia com a raiz decídua.
Resposta Comentada:
Vamos comentar cada alternativa. A primeira trata das brocas de largo. Essas são usadas com o objetivo de melhorar o afunilamento do canal após a intrumentação ou para desobstruir parte da guta-percha durante o preparo para pino intracanal. Ela deve ser usada exclusivamente em dentes permanentes. Ou seja, nada de Largo em decíduos.
Brocas Largo |
Vamos para a próxima. O Formocresol é uma mistura de formol e cresóis (como o próprio nome diz) e possui ação fixadora da polpa vital. Assim é usada com mais frequência em casos de pulpotomia. Existem pastas obturadoras contendo formocresol na fórmula, mas também apenas em casos de endodontia de decíduo com polpa viva.
Vamos para a letra D. Essa é tão esdrúxula que a gente elimina em menos de um segundo. Manter uma restauração provisória por 3 longos anos? As vezes obturações definitivas não duram isso com pacientes "porcões", imagine uma restauração provisória!!!
A letra E fala da pasta KRI, usada em obturações de decíduos. Essa pasta contém na sua fórmula o iodofórmio (além de PMCC e mentol).Uma boa característica é a rápida dissolução, inclusive quando estravasa. Assim acompanha a reabsorção radicular. Questão verdadeira!!!
Bibliografia:
http://www.forp.usp.br/restauradora/endodontia/temas/instrumental/instrumental_motor.html
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/929/92960110.pdf
http://www.maquira.com.br/ver_produto.php?id=23
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Endodontia,
Odontopediatria
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Considerações sobre a doença cárie
Questão da Fundação Carlos Chagas - TRT 2003
Pergunta:Com relação a cárie dentária, é INCORRETO afirmar que
(A) a cárie é atualmente reconhecida como uma doença
infectocontagiosa de caráter multifatorial e usualmente
crônica.
(B) o consumo freqüente e imoderado de sacarose
pelas crianças favorece a colonização e dominância
dos estreptococos do Grupo Mutans na placa
bacteriana.
(C) os aspectos clínicos característicos associados às
lesões cariosas incluem amolecimento da dentina e
do esmalte, descoloração dos tecidos dentários e
cavitação.
(D) as lesões cariosas resultam de dissolução gradual
das estruturas dentárias por ácidos metabólicos
provenientes da placa bacteriana.
(E)) os padrões de ingestão alimentar e higiene bucal do
indivíduo não têm importância quando se avalia os
mecanismos de desmineralização e remineralização.
Resposta Comentada:
Questão babaca à vista! A doença cárie é tão discutida nas faculdades que duvido que alguém erraria esta por falta de informação. Você pode até errar por falta de atenção ou nervosismo, mas nunca por não saber a resposta correta.
Qual das alternativas apresenta uma afirmação Incorreta sobre a cárie? Dr. Claudio Gaspari vai te ajudar em mais essa:
A letra A diz que a cárie é infecciosa (sim...pode ser transmitida por infecção bacteriana), multifatorial ( dieta, hospedeiro, microbiota, tempo) e usualmente crônica (na maioria dos casos apresenta crescimento lento, cor acastanhada). Afirmativa verdadeira!
A letra B trata da interação entre dieta, microbiota e tempo. Afirma que o consumo frequente de sacarose acaba por criar uma dominancia dos EGM na placa bacteriana. Sabemos que a sacarose é o principal substrato dos S. Mutans na formação de ácido. Com este, o Ph se reduz a um nível que favorece a predominância desses microorganismos e dificulta a prevalência de outros. Afirmativa correta!
A letra C trata das características clínicas da cárie. Sabemos que existe uma desmineralização dos tecidos dentários. Essa condição leva a uma coloração diferenciada em relação a um tecido sadio e um amolecimento dos constituintes minerais (esmalte e dentina). Amolecendo, uma cavitação é uma consequência no caso de uma manutenção do quadro patológico. Afirmativa verddeira.
A letra D comenta que as lesões cariosas resultam de dissolução gradual das estruturas dentárias por ácidos vindos da placa bacteriana. Sabemos que a cárie realmente surge quando existe um desequilíbrio entre o poder de mineralização e desmineralização dos tecidos dentários tendendo para o último. E esse desequilíbrio é precipitado por uma diminuição do Ph causado pelos ácidos resultantes dos produtos finais do metabolismo da sacarose pelos EGM. Alternativa verdadeira.
Como as anteriores são verdadeiras, a lógica é que essa última seja falsa. Vamos verificar?
Ela diz que a dieta e higiene nada tem a ver com o processo da cárie. Preciso mesmo explicar por que essa alternativa é falsa? Achamos nossa resposta. Letra E!
Bibliografia:
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15415/000678055.pdf?sequence=1
Pergunta:Com relação a cárie dentária, é INCORRETO afirmar que
(A) a cárie é atualmente reconhecida como uma doença
infectocontagiosa de caráter multifatorial e usualmente
crônica.
(B) o consumo freqüente e imoderado de sacarose
pelas crianças favorece a colonização e dominância
dos estreptococos do Grupo Mutans na placa
bacteriana.
(C) os aspectos clínicos característicos associados às
lesões cariosas incluem amolecimento da dentina e
do esmalte, descoloração dos tecidos dentários e
cavitação.
(D) as lesões cariosas resultam de dissolução gradual
das estruturas dentárias por ácidos metabólicos
provenientes da placa bacteriana.
(E)) os padrões de ingestão alimentar e higiene bucal do
indivíduo não têm importância quando se avalia os
mecanismos de desmineralização e remineralização.
Resposta Comentada:
Questão babaca à vista! A doença cárie é tão discutida nas faculdades que duvido que alguém erraria esta por falta de informação. Você pode até errar por falta de atenção ou nervosismo, mas nunca por não saber a resposta correta.
Qual das alternativas apresenta uma afirmação Incorreta sobre a cárie? Dr. Claudio Gaspari vai te ajudar em mais essa:
A letra A diz que a cárie é infecciosa (sim...pode ser transmitida por infecção bacteriana), multifatorial ( dieta, hospedeiro, microbiota, tempo) e usualmente crônica (na maioria dos casos apresenta crescimento lento, cor acastanhada). Afirmativa verdadeira!
A letra B trata da interação entre dieta, microbiota e tempo. Afirma que o consumo frequente de sacarose acaba por criar uma dominancia dos EGM na placa bacteriana. Sabemos que a sacarose é o principal substrato dos S. Mutans na formação de ácido. Com este, o Ph se reduz a um nível que favorece a predominância desses microorganismos e dificulta a prevalência de outros. Afirmativa correta!
A letra C trata das características clínicas da cárie. Sabemos que existe uma desmineralização dos tecidos dentários. Essa condição leva a uma coloração diferenciada em relação a um tecido sadio e um amolecimento dos constituintes minerais (esmalte e dentina). Amolecendo, uma cavitação é uma consequência no caso de uma manutenção do quadro patológico. Afirmativa verddeira.
A letra D comenta que as lesões cariosas resultam de dissolução gradual das estruturas dentárias por ácidos vindos da placa bacteriana. Sabemos que a cárie realmente surge quando existe um desequilíbrio entre o poder de mineralização e desmineralização dos tecidos dentários tendendo para o último. E esse desequilíbrio é precipitado por uma diminuição do Ph causado pelos ácidos resultantes dos produtos finais do metabolismo da sacarose pelos EGM. Alternativa verdadeira.
Como as anteriores são verdadeiras, a lógica é que essa última seja falsa. Vamos verificar?
Ela diz que a dieta e higiene nada tem a ver com o processo da cárie. Preciso mesmo explicar por que essa alternativa é falsa? Achamos nossa resposta. Letra E!
Bibliografia:
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15415/000678055.pdf?sequence=1
Marcadores:
Cariologia
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Como se denomina o encaminhamento de pacientes a um atendimento de maior complexidade?
Questão da Fundação Carlos Chagas - TRT 2003
Pergunta: O encaminhamento de pacientes a um atendimento de
maior grau de complexidade é denominado
(A) referência.
(B) contra-referência.
(C) acesso universal.
(D) eqüidade.
(E) hierarquização.
Resposta Comentada:
Uma questão de conceitos e relativamente fácil. Quem já trabalhou no serviço público mata essa rapidamente. Quem não trabalhou também não tem muita dificuldade, se pensar um pouco.
Vamos lá. Como podemos matar essa na lógica através de um conceito que já é senso comum?
Imagine um hospital que só trata especificamente de câncer oral. Ele é o maior e mais conceituado da região. Sempre que alguém precisa encaminhar um caso mais complicado, acaba enviando pra lá, por que ele é considerado um centro de??? REFERÊNCIA. Acho que todos já ouviram falar que determinado local é considerado centro de referência de alguma coisa.
Sendo assim, Dr. Claudio Gaspari acaba de te dar mais uma dica! A letra correta é a letra "A".
Mas vamos comentar sobre cada alternativa e descobrir por que eles são falsas.
Se a referência é o encaminhamento de um paciente para um centro de atendimento de maior complexidade, a contra referência seria a via oposta. O re-encaminhamento do paciente para o solicitante após o devido tratamento no centro de referência.
As alternativas seguintes tratam de Princípios básicos do SUS (Sistema único de Saúde).
Acesso Universal e Equidade são princípios doutrinários e Hierarquização, um princípio de organização.
O princípio da Universalidade (acesso universal)diz que todo cidadão tem garantia de atenção a saúde por parte do sistema.
A Equidade diz que todo cidadão é igual perante ao SUS e deve ser atendido sem privilégios e sem barreiras até o limite que o sistema puder oferecer a todos.
A Hierarquização é um princípio de organização que separa em diferentes níveis os setores de atenção à saúde. No nível primário, temos a atenção básica. É a porta de entrada do cidadão no sistema de saúde. O nível secundário seriam as emergências e urgências, além das consultas especializadas. Por fim, o nível terciário seriam hospitalizações e procedimentos de alta complexibilidade.
Bibliografia:
http://www.webartigos.com/articles/34116/1/Importancia-das-guias-de-referencia-e-contra-referencia-para-usuarios-e-sistema-de-saude/pagina1.html
http://www.geosc.ufsc.br/babcsus.pdf
Pergunta: O encaminhamento de pacientes a um atendimento de
maior grau de complexidade é denominado
(A) referência.
(B) contra-referência.
(C) acesso universal.
(D) eqüidade.
(E) hierarquização.
Resposta Comentada:
Uma questão de conceitos e relativamente fácil. Quem já trabalhou no serviço público mata essa rapidamente. Quem não trabalhou também não tem muita dificuldade, se pensar um pouco.
Vamos lá. Como podemos matar essa na lógica através de um conceito que já é senso comum?
Imagine um hospital que só trata especificamente de câncer oral. Ele é o maior e mais conceituado da região. Sempre que alguém precisa encaminhar um caso mais complicado, acaba enviando pra lá, por que ele é considerado um centro de??? REFERÊNCIA. Acho que todos já ouviram falar que determinado local é considerado centro de referência de alguma coisa.
Sendo assim, Dr. Claudio Gaspari acaba de te dar mais uma dica! A letra correta é a letra "A".
Mas vamos comentar sobre cada alternativa e descobrir por que eles são falsas.
Se a referência é o encaminhamento de um paciente para um centro de atendimento de maior complexidade, a contra referência seria a via oposta. O re-encaminhamento do paciente para o solicitante após o devido tratamento no centro de referência.
As alternativas seguintes tratam de Princípios básicos do SUS (Sistema único de Saúde).
Acesso Universal e Equidade são princípios doutrinários e Hierarquização, um princípio de organização.
O princípio da Universalidade (acesso universal)diz que todo cidadão tem garantia de atenção a saúde por parte do sistema.
A Equidade diz que todo cidadão é igual perante ao SUS e deve ser atendido sem privilégios e sem barreiras até o limite que o sistema puder oferecer a todos.
A Hierarquização é um princípio de organização que separa em diferentes níveis os setores de atenção à saúde. No nível primário, temos a atenção básica. É a porta de entrada do cidadão no sistema de saúde. O nível secundário seriam as emergências e urgências, além das consultas especializadas. Por fim, o nível terciário seriam hospitalizações e procedimentos de alta complexibilidade.
Bibliografia:
http://www.webartigos.com/articles/34116/1/Importancia-das-guias-de-referencia-e-contra-referencia-para-usuarios-e-sistema-de-saude/pagina1.html
http://www.geosc.ufsc.br/babcsus.pdf
Marcadores:
PSF,
Saúde Pública
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Norma clássica para um atestado clínico.
Questão da Fundação Carlos Chagas - TRT 2003
Pergunta: Segundo as normas clássicas, um atestado clínico deve
conter, necessariamente,
(A) qualificação do profissional, cabeçalho, local e data,
identificação do paciente, notificação compulsória e
conclusão.
(B) identificação do paciente, local e data, diagnóstico,
estado mórbido, codificação internacional de
doenças e recomendações finais.
(C) cabeçalho, identificação do paciente, diagnóstico,
período de licença, credenciais do profissional e
assinatura.
(D) identificação do paciente, qualificação do profissional,
estado mórbido e laudo de capacidade para o
trabalho.
(E)) qualificação do profissional, qualificação do paciente,
fim a que se destina, estado mórbido, conclusão,
data e assinatura.
Resposta Comentada:
Essa muita gente erraria, pois nem sempre os atestados odontológicos padrões estão corretos no que diz respeito a norma clássica. Além disso, as alternativas são muito parecidas e algumas possuem um estilo de pegadinha. Amigos! Saibam bem diferenciar o que pode e o que deve. Alguns exemplos podem conter num atestado, mas não necessariamente devem conter.
Mas Dr. Claudio Gaspari vai deixar você preparado para esse tipo de questão.
Primeiro, vamos para a definição:
Atestado é uma afirmação, simples e por escrito, de um fato e suas conseqüências, em outras palavras, é um documento emitido pelo profissional com a função de atestar, no setor de sua responsabilidade, estados mórbidos e outros, inclusive para justificativa de falta ao emprego.
Um atestado acaba sendo um documento de suma importância, sendo usado muitas vezes em processos judiciais.
Assim sendo, é interessante que siga certas normas para padronização.
Basicamente um atestado clínico é composto por quatro partes: Cabeçalho, qualificação do examinado, descrição do fato e conclusão.
O Cabeçalho (também chamado de preâmbulo) é o local onde está descrito a qualificação profissional e o fim a que se destina o documento;
A Qualificação do examinado são os dados do paciente como nome, rg, etc;
A Descrição do fato é onde o profissional descreve a existência ou não de um estado mórbido;
OBS: Estado mórbido = doença / Estado hígido = Saúde
A Conclusão é o espaço onde o profissional libera ou não o paciente à realização de atividades e onde fazemos o registro (data e assinatura)
Agora que sabemos o que deve conter necessariamente num atestado clínico, vamos ver as alternativas:
A letra A faz uma misturada de coisas e, entre elas, coloca "notificação compulsória". Falsa! A notificação compulsória já é outro tipo de documento, pouco usado pelos cirurgiões dentistas, onde certas doenças devem ser comunicadas às autoridades locais para fim de registro e planejamento de ações interventivas para o combate dessas doenças.
A letra B peca pela falta do cabeçalho. Ele é obrigatório. Não cita em nenhum momento a qualificação profissional nem a finalidade.
A letra C até chegou perto, mas errou por tentar ser específico.Um atestado pode definir um período de licença, mas não necessariamente deve conter um período de licença. E se o paciente não precisar se ausentar às suas atividades? Poder e dever são coisas completamente diferentes. Além disso o registro está incompleto. Cadê a data? Vale para qualquer dia?
A letra D também chegou perto, mas errou feio por que deu como obrigatório um laudo de capacidade para o trabalho. E se finalidade for escolar? Também não citou o registro.
Já a letra E possui todos os itens necessários, sendo nossa resposta correta!
DICA: "Compendio de Odontologia Legal" de Moacyr da Silva
Bibliografia:
http://www.praticaclinica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=158:documentos-clinicos&catid=55:artigos-giorgia&Itemid=187
Pergunta: Segundo as normas clássicas, um atestado clínico deve
conter, necessariamente,
(A) qualificação do profissional, cabeçalho, local e data,
identificação do paciente, notificação compulsória e
conclusão.
(B) identificação do paciente, local e data, diagnóstico,
estado mórbido, codificação internacional de
doenças e recomendações finais.
(C) cabeçalho, identificação do paciente, diagnóstico,
período de licença, credenciais do profissional e
assinatura.
(D) identificação do paciente, qualificação do profissional,
estado mórbido e laudo de capacidade para o
trabalho.
(E)) qualificação do profissional, qualificação do paciente,
fim a que se destina, estado mórbido, conclusão,
data e assinatura.
Resposta Comentada:
Essa muita gente erraria, pois nem sempre os atestados odontológicos padrões estão corretos no que diz respeito a norma clássica. Além disso, as alternativas são muito parecidas e algumas possuem um estilo de pegadinha. Amigos! Saibam bem diferenciar o que pode e o que deve. Alguns exemplos podem conter num atestado, mas não necessariamente devem conter.
Mas Dr. Claudio Gaspari vai deixar você preparado para esse tipo de questão.
Primeiro, vamos para a definição:
Atestado é uma afirmação, simples e por escrito, de um fato e suas conseqüências, em outras palavras, é um documento emitido pelo profissional com a função de atestar, no setor de sua responsabilidade, estados mórbidos e outros, inclusive para justificativa de falta ao emprego.
Um atestado acaba sendo um documento de suma importância, sendo usado muitas vezes em processos judiciais.
Assim sendo, é interessante que siga certas normas para padronização.
Basicamente um atestado clínico é composto por quatro partes: Cabeçalho, qualificação do examinado, descrição do fato e conclusão.
O Cabeçalho (também chamado de preâmbulo) é o local onde está descrito a qualificação profissional e o fim a que se destina o documento;
A Qualificação do examinado são os dados do paciente como nome, rg, etc;
A Descrição do fato é onde o profissional descreve a existência ou não de um estado mórbido;
OBS: Estado mórbido = doença / Estado hígido = Saúde
A Conclusão é o espaço onde o profissional libera ou não o paciente à realização de atividades e onde fazemos o registro (data e assinatura)
Agora que sabemos o que deve conter necessariamente num atestado clínico, vamos ver as alternativas:
A letra A faz uma misturada de coisas e, entre elas, coloca "notificação compulsória". Falsa! A notificação compulsória já é outro tipo de documento, pouco usado pelos cirurgiões dentistas, onde certas doenças devem ser comunicadas às autoridades locais para fim de registro e planejamento de ações interventivas para o combate dessas doenças.
A letra B peca pela falta do cabeçalho. Ele é obrigatório. Não cita em nenhum momento a qualificação profissional nem a finalidade.
A letra C até chegou perto, mas errou por tentar ser específico.Um atestado pode definir um período de licença, mas não necessariamente deve conter um período de licença. E se o paciente não precisar se ausentar às suas atividades? Poder e dever são coisas completamente diferentes. Além disso o registro está incompleto. Cadê a data? Vale para qualquer dia?
A letra D também chegou perto, mas errou feio por que deu como obrigatório um laudo de capacidade para o trabalho. E se finalidade for escolar? Também não citou o registro.
Já a letra E possui todos os itens necessários, sendo nossa resposta correta!
DICA: "Compendio de Odontologia Legal" de Moacyr da Silva
Bibliografia:
http://www.praticaclinica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=158:documentos-clinicos&catid=55:artigos-giorgia&Itemid=187
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Odontologia Legal
O que deve informar um programa de prevenção e controle de câncer de boca?
Questão da Fundação Carlos Chagas - TRT 2003
Pergunta: Um programa para a prevenção e o controle do câncer de
boca deve informar que
(A) a remoção de lesões precursoras do câncer, como
hipoplasias, deve ser feita precocemente.
(B) a identificação precoce do carcinoma espinocelular
reduz as probabilidades de sucesso no prognóstico
do caso.
(C) o fumo e o álcool apresentam efeito sinérgico como
fatores de risco para o câncer bucal.
(D) o auto-exame da boca tem objetivo de detectar anormalidades
na mucosa jugal que representem risco para a marsupialização da lesão.
(E) a cor da pele deve ser observada, uma vez que a presença de melanina torna o indivíduo mais suscetível à enfermidade.
Resposta Comentada:
Questão sobre prevenção de câncer bucal. Vamos analisar cada alternativa para descobrir qual delas é importante para a informação. Uma questão cheia de pegadinhas. Mas não se preocupem, pois Dr. Claudio Gaspari não vai deixar você cair nelas!
A primeira diz que a remoção de lesões precursoras de câncer devem ser feitas precocemente...Sim...Isso é verdade. Mas a pegadinha foi o exemplo que ele usou: "Hipoplasia". Ora! De forma leiga, todo mundo sabe que o "câncer cresce". A hipoplasia é uma diminuição da formação de tecidos orgânicos. Sendo assim, não é característico do câncer. Se a palavra fosse "Hiperplasia" (aumento do número de células num órgão ou tecido), aí sim seria uma alternativa correta! Falsa!
A segunda diz que a identificação precoce do carcinoma espinocelular "REDUZ" (olha a pegadinha) as probabilidades de sucesso no prognóstico do caso. Ora! Nem precisava comentar, mas todos sabem que quanto mais precocemente se identifica um carcinoma (ou qualquer doença), melhor prognóstico teremos. Alternativa falsa!
A terceira diz que o fumo e o álcool apresentam efeito sinérgico como fatores de risco para o câncer bucal. Quando dizemos que duas substâncias são sinérgicas, significa que a combinação delas potencializa seus efeitos quando usadas de forma individual. Sabemos que o fumo e o álcool são realmente fatores de risco. E sim! Combinados, possuem efeito sinérgico. Essa parece ser nossa alternativa correta. Mas vamos ver as outras.
A letra D parece samba do criolo doido. Diz que devemos fazer o auto exame para identificar anomalias na mucosa jugal que representem risco para a marsupialização(????) da lesão. Amigos... Marsupialização é um tipo de cirurgia realizada no tratamento de cistos que consiste em remover uma pequena parte da parede do cisto, suturando suas bordas com a pele adjacente. O auto-exame é uma tecnica que ensinamos aos pacientes para que identifiquem qualquer coisa estranha que apareça na boca. O objetivo é fazer com que identifiquemos lesões de forma precoce. E o paciente lá sabe o que é marsupialização???? Falsa!
A letra E diz que a melanina torna o indivíduo mais suscetível ao câncer bucal. Na verdade a coisa funciona ao contrário. A melanina é um fator protetor, pois acaba sendo uma barreira física contra raios ultravioleta, este último, fator de risco paa o câncer bucal. Falsa!
Então realmente ficamos com a Letra C, nossa alternativa correta.
Bibliografia:
http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_10961.php
http://www.colgateprofissional.com.br/LeadershipBR/NewsArticles/NewsMedia/1PremioColgateProfissional_1.pdf
http://www.cro-pe.org.br/revista/v9n2/6.pdf
http://www.pmf.sc.gov.br/saude/inf_saude/tabagismo/cancer_de_boca_manual_inca.pdf
Pergunta: Um programa para a prevenção e o controle do câncer de
boca deve informar que
(A) a remoção de lesões precursoras do câncer, como
hipoplasias, deve ser feita precocemente.
(B) a identificação precoce do carcinoma espinocelular
reduz as probabilidades de sucesso no prognóstico
do caso.
(C) o fumo e o álcool apresentam efeito sinérgico como
fatores de risco para o câncer bucal.
(D) o auto-exame da boca tem objetivo de detectar anormalidades
na mucosa jugal que representem risco para a marsupialização da lesão.
(E) a cor da pele deve ser observada, uma vez que a presença de melanina torna o indivíduo mais suscetível à enfermidade.
Resposta Comentada:
Questão sobre prevenção de câncer bucal. Vamos analisar cada alternativa para descobrir qual delas é importante para a informação. Uma questão cheia de pegadinhas. Mas não se preocupem, pois Dr. Claudio Gaspari não vai deixar você cair nelas!
A primeira diz que a remoção de lesões precursoras de câncer devem ser feitas precocemente...Sim...Isso é verdade. Mas a pegadinha foi o exemplo que ele usou: "Hipoplasia". Ora! De forma leiga, todo mundo sabe que o "câncer cresce". A hipoplasia é uma diminuição da formação de tecidos orgânicos. Sendo assim, não é característico do câncer. Se a palavra fosse "Hiperplasia" (aumento do número de células num órgão ou tecido), aí sim seria uma alternativa correta! Falsa!
A segunda diz que a identificação precoce do carcinoma espinocelular "REDUZ" (olha a pegadinha) as probabilidades de sucesso no prognóstico do caso. Ora! Nem precisava comentar, mas todos sabem que quanto mais precocemente se identifica um carcinoma (ou qualquer doença), melhor prognóstico teremos. Alternativa falsa!
A terceira diz que o fumo e o álcool apresentam efeito sinérgico como fatores de risco para o câncer bucal. Quando dizemos que duas substâncias são sinérgicas, significa que a combinação delas potencializa seus efeitos quando usadas de forma individual. Sabemos que o fumo e o álcool são realmente fatores de risco. E sim! Combinados, possuem efeito sinérgico. Essa parece ser nossa alternativa correta. Mas vamos ver as outras.
A letra D parece samba do criolo doido. Diz que devemos fazer o auto exame para identificar anomalias na mucosa jugal que representem risco para a marsupialização(????) da lesão. Amigos... Marsupialização é um tipo de cirurgia realizada no tratamento de cistos que consiste em remover uma pequena parte da parede do cisto, suturando suas bordas com a pele adjacente. O auto-exame é uma tecnica que ensinamos aos pacientes para que identifiquem qualquer coisa estranha que apareça na boca. O objetivo é fazer com que identifiquemos lesões de forma precoce. E o paciente lá sabe o que é marsupialização???? Falsa!
A letra E diz que a melanina torna o indivíduo mais suscetível ao câncer bucal. Na verdade a coisa funciona ao contrário. A melanina é um fator protetor, pois acaba sendo uma barreira física contra raios ultravioleta, este último, fator de risco paa o câncer bucal. Falsa!
Então realmente ficamos com a Letra C, nossa alternativa correta.
Bibliografia:
http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_10961.php
http://www.colgateprofissional.com.br/LeadershipBR/NewsArticles/NewsMedia/1PremioColgateProfissional_1.pdf
http://www.cro-pe.org.br/revista/v9n2/6.pdf
http://www.pmf.sc.gov.br/saude/inf_saude/tabagismo/cancer_de_boca_manual_inca.pdf
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Saúde Pública
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Qual o tratamento conservador para escurecimento dental com tratamento endodôntico satisfatório?
Questão da Fundação Carlos Chagas - TRT 2003
Pergunta:Paciente do sexo feminino, 25 anos de idade, apresenta
queixa de escurecimento do dente 11 há aproximadamente
1 ano. Clinicamente observa-se apenas uma
restauração satisfatória de resina composta na face
palatina. O exame radiográfico mostra tratamento
endodôntico satisfatório e material obturador atingindo a
câmara pulpar. A possível causa do escurecimento e o
tratamento conservador para recuperar a cor deste dente
são, respectivamente,
(A) tratamento endodôntico e faceta de porcelana.
(B) material na câmara pulpar e faceta de porcelana.
(C) material na câmara pulpar e faceta de resina
composta.
(D)material na câmara pulpar e clareamento.
(E) tratamento endodôntico e clareamento mediato.
Resposta Comentada:
E aí, Dr. Claudio Gaspari? Como respondemos essa? Primeiro vamos analisar o caso com cuidado. Unidade com coroa escurecida, tratamento endodôntico satisfatório, restauração satisfatória clinicamente, mas com preenchimento de material obturador na câmara pulpar.
Primeiro vamos tentar descobrir o que provavelmente causou o escurecimento. Quais são as causas mais comuns de escurecimento dental pós tratamento endodôntico?
Hemorragia dental: Você fez o acesso de um dente bio e, após pulpectomia, não conseguiu controlar bem o sangramento. Preferiu selar o dente provisoriamente e continuar o tratamento em uma sessão seguinte. Sabemos que a hemoglobina contém ferro em sua constituição. Este, após degradação da célula da hemoglobina, passa por processos químicos formando sulfeto ferroso que pode penetrar nos túbulos dentinários, oxidando e manchando a dentina. Literalmente "enferrujando" o dente.
Necrose pulpar: Durante a decomposição da polpa, vários pigmentos são liberados, penetrando nos túbulos dentários e manchando a unidade. Quanto mais tempo, mais escurecido fica.
Abertura da câmara pulpar insuficiente: Você fez o acesso para a endodontia, mas acabou deixando parte do teto da câmara pulpar. Esse descuido faz com que materiais (resto de tecido pulpar, sangue...) se acumulem, por retenção, nesses espaços causando manchamento.
Material obturador na câmara pulpar: Estamos nos referindo ao material da obturação do conduto (cimento endodôntico, guta percha...) e não necessariamente a material de dentística obturadora (resina). Se bem que o amálgama também pode manchar quando íons metálicos penatram nos túbulos. O material endodôntico, quando não removido da câmara pulpar, pode penetrar nos túbulos, manchando a unidade. Principalmente quando associados a iodofórmio ou prata.
Agora que já discutimos isso, vamos para a primeira pergunta: Qual a causa do escurecimento na questão? Ora, pela descrição do caso, observamos que a causa próvável é o material obturador na câmara pulpar. Novamente é bom frizar que ele se refere ao material obturador endodôntico e não ao material obturador de dentística, pois deixa claro que a resina está satisfatória (e resinas não costumam ser causas frequentes de manchamento).
Assim ficamos com as letras B,C e D, eliminando as A e E, pois essas últimas fazem referência ao tratamento endodôntico em sí e não ao específico "acúmulo do material obturador na câmara".
Em seguida temos que optar por um tratamento para resolver o problema do manchamento. As opções que temos nas alternativas são "faceta de porcelana", "faceta de resina composta", "clareamento" e "clareamento mediato". Todas elas são possibilidades de tratamentos estéticos.
Só que o enunciado especifica: "tratamento conservador". Para realizar facetas, sejam de porcelana ou resina composta, devemos realizar desgastes na face vestibular da unidade , removendo tecido dentário muitas vezes sadio. Já os clareamentos, sejam mediatos (quando o material clareador fica na câmara pulpar entre as sessões) ou imediatos (o material clareador só fica na câmara pulpar durante a sessão), são mais conservadores pois não exigem remoção de tecido dentário.
Tendo essas informações, a resposta só pode ser letra D.
Bibliografia:
http://www.dentalreview.com.br/nova/dicas.php?news_id=18&acao=ler
http://www.patologiaoral.com.br/endo/clareamento.htm
Resposta Comentada:
E aí, Dr. Claudio Gaspari? Como respondemos essa? Primeiro vamos analisar o caso com cuidado. Unidade com coroa escurecida, tratamento endodôntico satisfatório, restauração satisfatória clinicamente, mas com preenchimento de material obturador na câmara pulpar.
Primeiro vamos tentar descobrir o que provavelmente causou o escurecimento. Quais são as causas mais comuns de escurecimento dental pós tratamento endodôntico?
Hemorragia dental: Você fez o acesso de um dente bio e, após pulpectomia, não conseguiu controlar bem o sangramento. Preferiu selar o dente provisoriamente e continuar o tratamento em uma sessão seguinte. Sabemos que a hemoglobina contém ferro em sua constituição. Este, após degradação da célula da hemoglobina, passa por processos químicos formando sulfeto ferroso que pode penetrar nos túbulos dentinários, oxidando e manchando a dentina. Literalmente "enferrujando" o dente.
Necrose pulpar: Durante a decomposição da polpa, vários pigmentos são liberados, penetrando nos túbulos dentários e manchando a unidade. Quanto mais tempo, mais escurecido fica.
Abertura da câmara pulpar insuficiente: Você fez o acesso para a endodontia, mas acabou deixando parte do teto da câmara pulpar. Esse descuido faz com que materiais (resto de tecido pulpar, sangue...) se acumulem, por retenção, nesses espaços causando manchamento.
Material obturador na câmara pulpar: Estamos nos referindo ao material da obturação do conduto (cimento endodôntico, guta percha...) e não necessariamente a material de dentística obturadora (resina). Se bem que o amálgama também pode manchar quando íons metálicos penatram nos túbulos. O material endodôntico, quando não removido da câmara pulpar, pode penetrar nos túbulos, manchando a unidade. Principalmente quando associados a iodofórmio ou prata.
Agora que já discutimos isso, vamos para a primeira pergunta: Qual a causa do escurecimento na questão? Ora, pela descrição do caso, observamos que a causa próvável é o material obturador na câmara pulpar. Novamente é bom frizar que ele se refere ao material obturador endodôntico e não ao material obturador de dentística, pois deixa claro que a resina está satisfatória (e resinas não costumam ser causas frequentes de manchamento).
Assim ficamos com as letras B,C e D, eliminando as A e E, pois essas últimas fazem referência ao tratamento endodôntico em sí e não ao específico "acúmulo do material obturador na câmara".
Em seguida temos que optar por um tratamento para resolver o problema do manchamento. As opções que temos nas alternativas são "faceta de porcelana", "faceta de resina composta", "clareamento" e "clareamento mediato". Todas elas são possibilidades de tratamentos estéticos.
Só que o enunciado especifica: "tratamento conservador". Para realizar facetas, sejam de porcelana ou resina composta, devemos realizar desgastes na face vestibular da unidade , removendo tecido dentário muitas vezes sadio. Já os clareamentos, sejam mediatos (quando o material clareador fica na câmara pulpar entre as sessões) ou imediatos (o material clareador só fica na câmara pulpar durante a sessão), são mais conservadores pois não exigem remoção de tecido dentário.
Tendo essas informações, a resposta só pode ser letra D.
Bibliografia:
http://www.dentalreview.com.br/nova/dicas.php?news_id=18&acao=ler
http://www.patologiaoral.com.br/endo/clareamento.htm
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Endodontia,
Estética
domingo, 7 de novembro de 2010
Como prevenir a cárie dental?
Questão da Fundação Carlos Chagas - TRT 2003
)
Resposta Comentada:
O texto começa relatando a tríade básica da cariologia (Tríade de Keyes): hospedeiro, microbiota e dieta. Como a doença cárie é multifatorial, para previni-la, temos que agir em todos esses três níveis.
O que a pergunta quer de nós é saber qual dos eventos citados nas alternativas, deve ser realizado para previnir a cárie dental.
A letra A diz que devemos deixar o hospedeiro mais suscetível. Ridículo. Falso!
A letra B diz que devemos adotar uma dieta rica em sacarose. Sabemos que a sacarose é um dos açucares mais cariogênicos. Ou seja, falsa!
A letra C diz que devemos reduzir o PH do hospedeiro. Ora, sabemos que no PH baixo a seleção e adaptação de bactérias acidúricas resulta numa maior produção ácida e, assim, maior cariogenicidade. Falsa!
A letra D diz que devemos reforçar a flora bacteriana cariogênica. Coisa de gênio... Vamos reforçar as bactérias cariogênicas para previnir a cárie...Faaaaalso!
Só sobrou a letra E. Reforço do esmalte dental deixando-o menos suscetível. Chegamos a nossa alternativa correta!
Bibliografia:
http://www.forp.usp.br/restauradora/mcserra/aboprev/j5_7.html
Pergunta: A cárie dentária ocorre como resultado da interação de
três fatores: dieta, microbiota e hospedeiro, ao longo do
tempo. A prevenção se baseia na interrupção da cadeia
de eventos que promovem a cárie, o que pode ocorrer por
meio de)
(A) alteração do hospedeiro, tornando-o mais suscetível.
(B) alteração do substrato, adotando uma dieta rica em
sacarose.
(C) modificação do hospedeiro, reduzindo o pH do meio
bucal.
(D) reforço da flora bacteriana cariogênica, tornando-a
mais suscetível.
(E)reforço do esmalte dental, tornando-o menos suscetível.Resposta Comentada:
O texto começa relatando a tríade básica da cariologia (Tríade de Keyes): hospedeiro, microbiota e dieta. Como a doença cárie é multifatorial, para previni-la, temos que agir em todos esses três níveis.
O que a pergunta quer de nós é saber qual dos eventos citados nas alternativas, deve ser realizado para previnir a cárie dental.
A letra A diz que devemos deixar o hospedeiro mais suscetível. Ridículo. Falso!
A letra B diz que devemos adotar uma dieta rica em sacarose. Sabemos que a sacarose é um dos açucares mais cariogênicos. Ou seja, falsa!
A letra C diz que devemos reduzir o PH do hospedeiro. Ora, sabemos que no PH baixo a seleção e adaptação de bactérias acidúricas resulta numa maior produção ácida e, assim, maior cariogenicidade. Falsa!
A letra D diz que devemos reforçar a flora bacteriana cariogênica. Coisa de gênio... Vamos reforçar as bactérias cariogênicas para previnir a cárie...Faaaaalso!
Só sobrou a letra E. Reforço do esmalte dental deixando-o menos suscetível. Chegamos a nossa alternativa correta!
Bibliografia:
http://www.forp.usp.br/restauradora/mcserra/aboprev/j5_7.html
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Cariologia
O que o dentista não necessita se preocupar em relação ao controle da infecção?
Questão da Fundação Carlos Chagas - TRT 2003
) Pergunta: O controle da infecção na prática odontológica obedece a
Resposta Comentada:
Essa questão faz parte da categoria das "questões babacas". É tão boba que você pode errar por descuido. Mas vamos lá!
O que o dentista NÃO necessita fazer para controlar a infecção no consultório?
A letra A diz que o dentista não deve se preocupar em propagar microorganismos. Ele deve espalhar bactéria pra todo lado! É legal ficar jogando bactéria em todo mundo!!! Claro que não! Falsa!
A letra B diz que o dentista não necessita tornar seguro o uso de artigos e superfícies. Pra que segurança? Legal é fazer odontologia de risco! Falsa!!!
Letra C: O dentista não necessita evitar contato com matéria inorgânica. Ora...A luva é feita de material inorgânico. Devemos evitar contato com a luva? Uma caneta também. Qualquer coisa que não seja de origem animal ou vegetal é de origem inorgânica. Acredito que essa alternativa seja a correta. Mas vamos ver as outras.
A letra D diz que o Dentista não deve tomar medidas para proteger a sua saúde ou da sua equipe. Ele pode pouco se lixar pra segurança. Segurança é coisa para os fracos! Falsa!
A letra E diz que o dentista não deve evitar contato com matéria orgânica. As matérias orgânicas são de origem animal ou vegetal. Ele diz que não devemos evitar contato com saliva, sangue, secreções purulentas! Vamos meter a mão em tudo! Falsa.
É...A letra C é realmente a verdadeira!
Fiquei até com vergonha de postar essa questão ridícula, mas...
Bibliografia:
http://www.higieneocupacional.com.br/download/biosseg-odonto.pdf
) Pergunta: O controle da infecção na prática odontológica obedece a
alguns princípios básicos. Os profissionais NÃO
necessitam
(A) evitar a propagação de microrganismos.
(B) tornar seguro o uso de artigos e superfícies.
(C)evitar contato direto com matéria inorgânica.
(D) tomar medidas para proteger a sua saúde e a de sua
equipe.
(E) evitar contato direto com matéria orgânica.Resposta Comentada:
Essa questão faz parte da categoria das "questões babacas". É tão boba que você pode errar por descuido. Mas vamos lá!
O que o dentista NÃO necessita fazer para controlar a infecção no consultório?
A letra A diz que o dentista não deve se preocupar em propagar microorganismos. Ele deve espalhar bactéria pra todo lado! É legal ficar jogando bactéria em todo mundo!!! Claro que não! Falsa!
A letra B diz que o dentista não necessita tornar seguro o uso de artigos e superfícies. Pra que segurança? Legal é fazer odontologia de risco! Falsa!!!
Letra C: O dentista não necessita evitar contato com matéria inorgânica. Ora...A luva é feita de material inorgânico. Devemos evitar contato com a luva? Uma caneta também. Qualquer coisa que não seja de origem animal ou vegetal é de origem inorgânica. Acredito que essa alternativa seja a correta. Mas vamos ver as outras.
A letra D diz que o Dentista não deve tomar medidas para proteger a sua saúde ou da sua equipe. Ele pode pouco se lixar pra segurança. Segurança é coisa para os fracos! Falsa!
A letra E diz que o dentista não deve evitar contato com matéria orgânica. As matérias orgânicas são de origem animal ou vegetal. Ele diz que não devemos evitar contato com saliva, sangue, secreções purulentas! Vamos meter a mão em tudo! Falsa.
É...A letra C é realmente a verdadeira!
Fiquei até com vergonha de postar essa questão ridícula, mas...
Bibliografia:
http://www.higieneocupacional.com.br/download/biosseg-odonto.pdf
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Biossegurança
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Considerações sobre a Fluoretação da água segundo M. M. Chaves
Questão da Cesgranrio - Petrobrás 2008
Resposta Comentada:
Então vamos lá! Vamos comentando cada alternativa até achar a correta:
A letra A fala sobre níveis de prevenção à cárie. Ela está incorreta, pois a fluoretação da água de abastecimento se encontra na categoria de Prevenção Primária, estando tanto no primeiro nível de prevenção de cárie (promoção de saúde) como no segundo nível (Proteção específica). Recomendo a leitura dessa questão (clique aqui) para um melhor compreendimento dos níveis de prevenção de cárie.
A letra B também é falsa. Pensem comigo. O que é melhor: A fluoretação da água de abastecimento que consegue atingir toda a população, independente de idade, classe social ou educacional e independe de esforços de pais e educadores ou fluoretação escolar que só atinge uma parcela da população em idade escolar?
A letra C não podia ser mais falsa. Já pensou? Se fosse assim, em um determinado momento ninguém teria mais cárie pois teria um estoque de flúor na boca.
Putz! A letra D exagerou. Olha só: 1ppm de fluor ná agua significa 1 mg por litro. A portaria n36 do Ministério da Saúde considera o valor ótimo residual de flúor ,em média, de 0,7 mg por litro. Imagine que a alternativa diz que o ideal é 1000 ppm...Ou seja: 1000 mg por litro! Faaaaalsa! 1000 ppm de flúor é a quantidade mínima usada em cremes dentais e não na água de abastecimento.
Sendo assim só sobrou a letra E para ser a verdadeira. E sim! Ela está correta! Segundo M.M. Chaves, quando a concentração de flúor na água está num nível ótimo, a redução da cárie dental é de 60%!
Bibliografia:
http://www.upf.br/download/editora/revistas/rfo/12-03/4.pdf
Pergunta: Segundo M. M. Chaves, com relação à fluoretação da água de abastecimento, é correto afirmar que
(A) é uma medida classificada como sendo do 3o nível de
prevenção de cárie.
(B) é o segundo melhor método de prevenção da cárie,
perdendo apenas para a fluoretação escolar.
(C) o máximo efeito inibidor do flúor é permanente, mesmo
com a interrupção da fluoretação da água.
(D) o nível ótimo de prevenção é obtido com a adição de
1000 ppm de flúor em água com nenhuma quantidade de
flúor.
(E) quando o nível ótimo de concentração de flúor na água é
obtido, a redução na incidência da cárie é de cerca de 60%.Resposta Comentada:
Então vamos lá! Vamos comentando cada alternativa até achar a correta:
A letra A fala sobre níveis de prevenção à cárie. Ela está incorreta, pois a fluoretação da água de abastecimento se encontra na categoria de Prevenção Primária, estando tanto no primeiro nível de prevenção de cárie (promoção de saúde) como no segundo nível (Proteção específica). Recomendo a leitura dessa questão (clique aqui) para um melhor compreendimento dos níveis de prevenção de cárie.
A letra B também é falsa. Pensem comigo. O que é melhor: A fluoretação da água de abastecimento que consegue atingir toda a população, independente de idade, classe social ou educacional e independe de esforços de pais e educadores ou fluoretação escolar que só atinge uma parcela da população em idade escolar?
A letra C não podia ser mais falsa. Já pensou? Se fosse assim, em um determinado momento ninguém teria mais cárie pois teria um estoque de flúor na boca.
Putz! A letra D exagerou. Olha só: 1ppm de fluor ná agua significa 1 mg por litro. A portaria n36 do Ministério da Saúde considera o valor ótimo residual de flúor ,em média, de 0,7 mg por litro. Imagine que a alternativa diz que o ideal é 1000 ppm...Ou seja: 1000 mg por litro! Faaaaalsa! 1000 ppm de flúor é a quantidade mínima usada em cremes dentais e não na água de abastecimento.
Sendo assim só sobrou a letra E para ser a verdadeira. E sim! Ela está correta! Segundo M.M. Chaves, quando a concentração de flúor na água está num nível ótimo, a redução da cárie dental é de 60%!
Bibliografia:
http://www.upf.br/download/editora/revistas/rfo/12-03/4.pdf
Chaves MM, Frankel JM, Mello C. Fluoretação de águas de
abastecimento público para prevenção parcial da cárie dentária.
Revista APCD 1953; 7(2):27-33.
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Fluorterapia,
Saúde Pública
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Quais as localizações das Pérolas de Epstein, Nódulos de Bohn e Cistos da Lâmina Dentária?
Questão da AOCP - Prefeitura Municipal de Salgueiro 2010
Pergunta: Alguns bebês podem apresentar pequenas lesões brancas na mucosa, que foram nomeadas dependendo de sua localização e de sua origem.
(A) III – II – I, biópsia.
Resposta Comentada:
Para responder vamos a uma revisão básica dessas lesões. Todas elas são chamados de "Cistos de inclusão" ou "Microqueratocistos". 75 a 80% dos recém nascidos apresentam essas lesões. São benignas e diferem basicamente pela localização.
As Pérolas de Epstein se localizam ao longo da rafe palatina.
Os Nódulos de Bohn se localizam na porção bucal e lingual das cristas dentárias e palato duro (longe da rafe mediana) na arcada superior.
Os Cistos de lâmina dentária se localizam nas cristas dentárias das arcadas inferiores e superiores.
Todas elas costumam desaparecer em poucos meses por descamação. Sendo assim, nenhum tratamento é necessário.
Com essas informações, temos a sequência como III II I, nenhum tratamento é indicado. Letra B!
DICA: "Odontopediatria na Primeira Infância" de Maria Salete Nahás P. Correa e Cols.
Bibliografia:
http://www.actiradentes.com.br/revista/2007/textos/5RevistaATO-Nodulos_de_Bohn-2007.pdf
Pergunta: Alguns bebês podem apresentar pequenas lesões brancas na mucosa, que foram nomeadas dependendo de sua localização e de sua origem.
Relacione as duas colunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta e o tratamento indicado para estas lesões.
I. Pérolas de Epstein
II. Nódulos de Bohn
III. Cistos de Lâmina Dentária
( ) Crista dentária das arcadas inferior e
superior.
( ) Faces vestibular e lingual das cristas
dentárias.
( ) Rafe média palatina.
(A) III – II – I, biópsia.
(B) III – II – I, nenhum tratamento é indicado.
(C) II – III – I, biópsia.
(D) II – III – I, nenhum tratamento é indicado.
(E) I – II – III, biópsia.Resposta Comentada:
Para responder vamos a uma revisão básica dessas lesões. Todas elas são chamados de "Cistos de inclusão" ou "Microqueratocistos". 75 a 80% dos recém nascidos apresentam essas lesões. São benignas e diferem basicamente pela localização.
As Pérolas de Epstein se localizam ao longo da rafe palatina.
Os Nódulos de Bohn se localizam na porção bucal e lingual das cristas dentárias e palato duro (longe da rafe mediana) na arcada superior.
Nódulo de Bohn |
Os Cistos de lâmina dentária se localizam nas cristas dentárias das arcadas inferiores e superiores.
Todas elas costumam desaparecer em poucos meses por descamação. Sendo assim, nenhum tratamento é necessário.
Com essas informações, temos a sequência como III II I, nenhum tratamento é indicado. Letra B!
DICA: "Odontopediatria na Primeira Infância" de Maria Salete Nahás P. Correa e Cols.
Bibliografia:
http://www.actiradentes.com.br/revista/2007/textos/5RevistaATO-Nodulos_de_Bohn-2007.pdf
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Odontopediatria,
Patologia Oral
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Qual penicilina é resistente à penicilinase?
Questão da Cesgranrio - Odontologia Petrobrás 2010
Pergunta: Uma penicilina resistente à penicilinase é a:
Resposta comentada:
Vamos relembrar um pouco das características da penicilina para responder essa questão, caro dentista?
A penicilina é um antibiótico beta lactâmico ( possui na sua estrutura química um anel beta lactâmico) que interfere na síntese da parede celular bacteriana. A penicilina se liga a um receptor na membrana interna da célula (proteína PBP) afetando a transpeptidação (fase da síntese de proteína), fazendo com que a membrana celular deixe de ser produzida, literalmente explodindo a bactéria!
Agora vamos falar sobre penicilinases. A penicilinase é uma beta-lactamase...Ou seja, uma enzima que quebra o anel betalactamico. Assim a molécula de penicilina é quebrada e deixa de funcionar. Algumas bactérias possuem essas enzimas e são resistentes a antibióticos que possuem o anel beta lactâmico na estrutura química.
Para resolver esse problema e enfrentar essas bactérias, foi criado um novo tipo de penicilina, modificando sua estrutura química (mais especificamente, na cadeia lateral) e inibindo a ação da beta-lactamase.
As mais comuns são: Meticilina, Oxacilina, Naficilina, Cloxacilina, Dicloxacilina.
A mais utilizada entre elas é a Oxacilina, pois é mais disponível comercialmente.
Após essas explicações podemos ir direto na Letra D, Dicloxacilina, nossa alternativa correta.
E as outras alternativas? Bom...A Fenoximetilpenicilina potássica é mais conhecida por nós como Meracilina ou penicilina V. Faz parte do grupo das penicilinas naturais e não é resistente à penicilinase.
A Benzilpenicilina potássica é mais conhecida como penicilina G e também faz parte do grupo das penicilinas naturais. Não é resistente à beta-lactamase.
A Vancomicina nem é uma penicilina. Só por aí já eliminamos essa alternativa. De qualquer forma é bom saber que a Vancomicina é um antibiótico resistente às beta-lactamases.
A Doxiciclina também não é uma penicilina. É uma tetraciclina.
Bibliografia:
http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=651&tipo_detalhe=s
Pergunta: Uma penicilina resistente à penicilinase é a:
- Fenoximetilpenicilina potássica.
- Benzilpenicilina potássica.
- Vancomicina.
- Dicloxacilina.
- Doxiciclina
Resposta comentada:
Vamos relembrar um pouco das características da penicilina para responder essa questão, caro dentista?
A penicilina é um antibiótico beta lactâmico ( possui na sua estrutura química um anel beta lactâmico) que interfere na síntese da parede celular bacteriana. A penicilina se liga a um receptor na membrana interna da célula (proteína PBP) afetando a transpeptidação (fase da síntese de proteína), fazendo com que a membrana celular deixe de ser produzida, literalmente explodindo a bactéria!
Agora vamos falar sobre penicilinases. A penicilinase é uma beta-lactamase...Ou seja, uma enzima que quebra o anel betalactamico. Assim a molécula de penicilina é quebrada e deixa de funcionar. Algumas bactérias possuem essas enzimas e são resistentes a antibióticos que possuem o anel beta lactâmico na estrutura química.
Para resolver esse problema e enfrentar essas bactérias, foi criado um novo tipo de penicilina, modificando sua estrutura química (mais especificamente, na cadeia lateral) e inibindo a ação da beta-lactamase.
As mais comuns são: Meticilina, Oxacilina, Naficilina, Cloxacilina, Dicloxacilina.
A mais utilizada entre elas é a Oxacilina, pois é mais disponível comercialmente.
Após essas explicações podemos ir direto na Letra D, Dicloxacilina, nossa alternativa correta.
E as outras alternativas? Bom...A Fenoximetilpenicilina potássica é mais conhecida por nós como Meracilina ou penicilina V. Faz parte do grupo das penicilinas naturais e não é resistente à penicilinase.
A Benzilpenicilina potássica é mais conhecida como penicilina G e também faz parte do grupo das penicilinas naturais. Não é resistente à beta-lactamase.
A Vancomicina nem é uma penicilina. Só por aí já eliminamos essa alternativa. De qualquer forma é bom saber que a Vancomicina é um antibiótico resistente às beta-lactamases.
A Doxiciclina também não é uma penicilina. É uma tetraciclina.
Bibliografia:
http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=651&tipo_detalhe=s
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Farmacologia
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Qual a ação primária dos anestésicos locais no bloqueio da condução?
Questão da fundação Carlos Chagas - TRT Analista Judiciário
Pergunta: A ação primária dos anestésicos locais na produção de
um bloqueio de condução é
(A) reduzir a permeabilidade dos canais iônicos aos íons
potássio.
(B)) reduzir a permeabilidade dos canais iônicos aos íons
sódio.
(C) aumentar a permeabilidade dos canais iônicos aos
íons sódio.
(D) aumentar a permeabilidade dos canais iônicos aos
íons potássio.
(E) inibir a liberação dos íons cálcio ligados ao receptor
do canal iônico.
Resposta Comentada:
Antes de falar do anestésico, vamos revisar o funcionamento do impulso nervoso.
Você fura o dedo. Isso gera um estímulo que é transmitido pelas terminações nervosas até o cérebro. O mesmo interpreta e manda de volta a resposta: Está doendo, caramba!
Como funciona essa transmissão?
A membrana dos neurônios está em repouso. Nesta situação seu interior está carregado negativamente e o meio externo está carregado positivamente. Para lembrar disso pense numa pessoa bonita, mas que seja mau caráter. Por fora é positiva, por dentro é negativa!
Sendo assim, a membrana do neurônio é polarizada (na verdade qualquer membrana de qualquer célula).
Quando o estímulo é gerado (o corte no dedo, por exemplo), a membrana do neurônio próximo ao local abre os chamados "canais de sódio" e permitem a entrada dos íons sódio (carregados positivamente) para o interior da célula. Sendo assim, naquele momento e naquele neurônio, o interior que antes estava carregado negativamente, fica positivo. Ela está numa fase "despolarizada".
Então o neurônio tenta voltar ao equilíbrio. Para isso abre "canais de potássio" fazendo com que íons potássio (carregados negativamente) saiam da célula tentando compensar e voltar ao normal ("repolarizada").
Isso acaba gerando uma reação em cadeia que passa o estímulo de neurônio até neurônio até chegar no cérebro.
Esse entra e sai de sódio e potássio é chamado de? "Bomba de sódio e potássio"! Genial, não?
Pronto! Sabemos como funciona. E os anestésicos locais? O que será que eles fazem?
Eles bloqueiam o estímulo nervoso logo de cara. Para isso, a substância diminui a permeabilidade da membrana do nervo aos íons sódio.Como? Ela literalmente oclui os canais de sódio, entupindo de forma momentânea. Assim os íons sódio não conseguem entrar numa quantidade suficiente para alterar a polaridade da célula e o estímulo não é transmitido.
Depois dessa revisão, acredito que esteja claro que a resposta correta é a letra B
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anest%C3%A9sico_local
Pergunta: A ação primária dos anestésicos locais na produção de
um bloqueio de condução é
(A) reduzir a permeabilidade dos canais iônicos aos íons
potássio.
(B)) reduzir a permeabilidade dos canais iônicos aos íons
sódio.
(C) aumentar a permeabilidade dos canais iônicos aos
íons sódio.
(D) aumentar a permeabilidade dos canais iônicos aos
íons potássio.
(E) inibir a liberação dos íons cálcio ligados ao receptor
do canal iônico.
Resposta Comentada:
Antes de falar do anestésico, vamos revisar o funcionamento do impulso nervoso.
Você fura o dedo. Isso gera um estímulo que é transmitido pelas terminações nervosas até o cérebro. O mesmo interpreta e manda de volta a resposta: Está doendo, caramba!
Como funciona essa transmissão?
A membrana dos neurônios está em repouso. Nesta situação seu interior está carregado negativamente e o meio externo está carregado positivamente. Para lembrar disso pense numa pessoa bonita, mas que seja mau caráter. Por fora é positiva, por dentro é negativa!
Sendo assim, a membrana do neurônio é polarizada (na verdade qualquer membrana de qualquer célula).
Quando o estímulo é gerado (o corte no dedo, por exemplo), a membrana do neurônio próximo ao local abre os chamados "canais de sódio" e permitem a entrada dos íons sódio (carregados positivamente) para o interior da célula. Sendo assim, naquele momento e naquele neurônio, o interior que antes estava carregado negativamente, fica positivo. Ela está numa fase "despolarizada".
Então o neurônio tenta voltar ao equilíbrio. Para isso abre "canais de potássio" fazendo com que íons potássio (carregados negativamente) saiam da célula tentando compensar e voltar ao normal ("repolarizada").
Isso acaba gerando uma reação em cadeia que passa o estímulo de neurônio até neurônio até chegar no cérebro.
Esse entra e sai de sódio e potássio é chamado de? "Bomba de sódio e potássio"! Genial, não?
Pronto! Sabemos como funciona. E os anestésicos locais? O que será que eles fazem?
Eles bloqueiam o estímulo nervoso logo de cara. Para isso, a substância diminui a permeabilidade da membrana do nervo aos íons sódio.Como? Ela literalmente oclui os canais de sódio, entupindo de forma momentânea. Assim os íons sódio não conseguem entrar numa quantidade suficiente para alterar a polaridade da célula e o estímulo não é transmitido.
Depois dessa revisão, acredito que esteja claro que a resposta correta é a letra B
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anest%C3%A9sico_local
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Anestesiologia
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